O Delirec (Android, iOS), aplicativo brasileiro que disponibiliza conteúdo sobre culinária produzido pelos próprios usuários, agora também sugere a venda de utensílios de cozinha e adota um novo modelo de negócios: pelo menos 40% da receita gerada será compartilhada com os produtores de conteúdo presentes na plataforma.

batatas fritas crocantes ilustrando receita presente no aplicativo Delirec

Imagem: reprodução do app

“Outras redes ganham dinheiro de você. A gente vai ganhar dinheiro com você”, compara Claudio Gandelman, sócio-fundador e CEO do Delirec. A divisão da receita levará em conta a popularidade dos conteúdos criados por cada usuário. Além disso, será perene e valerá para todos os novos produtos ou serviços que venham a ser lançados pelo Delirec.

Hoje o Delirec disponibiliza quase 40 mil receitas culinárias, publicadas por 6 mil usuários diferentes. A expectativa é chegar a 30 mil produtores de conteúdo em julho de 2023. Todas as receitas trazem texto e fotos, e muitas são acompanhadas também por vídeos feitos pelos “cooks”, como são chamados os cozinheiros que produzem conteúdo para o Delirec. “A geração de conteúdo vai ser um dos empregos do futuro. E a cozinha é um grande nicho”, comenta Gandelman. 

A novidade agora é que as receitas passam a ser acompanhadas de sugestões de utensílios de cozinha, com links para comprá-los em diversas lojas online, como Amazon, Magalu, Mercado Livre e Casas Bahia. O motor de busca integrado ao Delirec responsável pela indicação das lojas é do Buscapé.

Internacionalização

O CEO do Delirec desconhece a existência de qualquer outra plataforma com proposta similar no mundo. Por enquanto, seu foco está inteiramente no Brasil, mas a internacionalização está em seus planos futuros. “Queremos ser a maior plataforma de culinária do mundo”, afirma.

Ao longo dos próximos 12 meses, a startup espera praticamente quintuplicar sua base de usuários ativos mensais (MAUs, na sigla em inglês), passando dos atuais 850 mil para 4 milhões, afirma Gandelman.

O Delirec já levantou US$ 3,4 milhões em aportes. E projeta atingir o break-even dentro de 18 meses.

A startup opera em regime de home office e conta com 20 colaboradores, espalhados por diversas cidades do Brasil e também do exterior, que se encontram recorrentemente em reuniões online.