As redes móveis deixarão de agir como máquinas e passarão a atuar como organismos vivos, prevê a executiva responsável pela linha de produtos de 5G/RAN da Ericsson, Sibel Tombaz. Em vez de serem estáticas e dependerem de configurações dos seres humanos para alterarem seus parâmetros, as redes serão capazes de se adaptar ao ambiente, ao contexto, e evoluirem sozinhas, explicou a executiva durante palestra nesta terça-feira, 28, no Mobile World Congress (MWC 2023), em Barcelona.

Tombaz recomendou também que as operadoras não se cansem de buscar mais cobertura e também mais capacidade, migrando suas redes 5G para o padrão standalone, de forma que possam utilizar o recurso de fatiamento de rede. “2023 será o ano do standalone no mundo”, previu.

“As novas redes precisarão ter consistência, tanto em latência quanto em velocidade. É uma grande mudança em relação ao paradigma anterior, do best effort”, comentou.

Entre os principais casos de uso de 5G, ela citou realidade estendida, redes privativas indoor e outdoor, e localização indoor de alta precisão.