A Celcoin atingiu a marca de R$ 1,5 bilhão processados em 10 milhões de transações mensais realizadas através de sua plataforma, que fornece APIs para 160 fintechs, bancos digitais, carteiras digitais e cartões pré-pagos. No começo de 2020, a Celcoin atendia 60 empresas e processava R$ 500 milhões/mês. A expectativa é fechar este ano de 2021 com sua plataforma sendo usada por 250 empresas e transacionando R$ 3 bilhões por mês, diz seu fundador e CEO, Marcelo França, em conversa com Mobile Time.

A plataforma da Celcoin disponibiliza APIs para dezenas de serviços digitais, como recarga para celular, transferências interbancárias, saque em caixas automáticos, pagamento de contas etc. A ideia é facilitar a incorporação desses serviços em aplicativos móveis de fintechs, neobanks, carteiras digitais e cartões pré-pagos.

“Somos uma grande plataforma de open finance. Temos entre 30 e 50 serviços diferentes. É um grande Lego 100% white label. Se alguém for lançar uma carteira digital, consegue habilitar tudo em duas semanas conosco, em vez de desenvolver por conta própria. A gente ajuda as fintechs a comporem a experiência para seu cliente final”, explica França. 

 Ele descreve o modelo de negócios da Celcoin como uma “fintech as a service”. No caso de venda de recarga de celular e outros serviços pagos pelo usuário final, a receita da comissão é dividida entre a Celcoin e as fintechs. Para serviços que não geram receita, como realização de TED e DOC, a empresa cobra uma taxa das fintechs pelo uso de suas APIs.

A Celcoin já desenvolveu também APIs de open banking, tanto para consulta quanto para a exposição de dados. Cerca de 20 clientes da plataforma já contrataram essas novas APIs. França ressalta que open banking é complexo, pois demanda do lado das fintechs todo um preparativo de sistemas para armazenar e tratar os dados.