A receita de serviços móveis da Vivo no segundo trimestre de 2025 chegou aos R$ 9,5 bilhões, uma alta de 7% contra R$ 9 bilhões de um ano antes. De acordo com relatório financeiro divulgado na noite desta segunda-feira, 28, o faturamento do pós-pago puxou esse crescimento.

Os ganhos do pós-pago cresceram 11% com R$ 8 bilhões, ante R$ 7,5 bilhões do segundo trimestre de 2024. Com isso, a receita do pós-pago representou 86% do total do faturamento do móvel.

Por sua vez, a receita do pré-pago caiu 10,5%, de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,3 bilhão. Aqui, a companhia credita essa redução à diminuição de recargas e a migração de parte dos seus assinantes do pré para o pós. Ao final do trimestre, o pré-pago representou 14% da receita de serviços móveis da operadora.

Outros destaques em mobile na Vivo são:

  • O aumento de 5% na receita média por usuário (ARPU), de R$ 29,6 para R$ 31,1, na comparação ano a ano;
  • Leve aumento de 0,08 pontos percentuais no churn do pós-pago, de 0,99% para 1,07%, um resultado que exclui o M2M;
  • Incremento de 80% na base de clientes 5G, de 11 milhões para 31 milhões;
  • A penetração do 5G subiu de 13% para 24%.
  • A receita de dispositivos teve leve alta de 0,3%, de R$ 817 milhões para R$ 820 milhões, sendo que 95% do total de smartphones vendidos no período eram de quinta geração.

Ao final do segundo trimestre de 2025, o volume de acessos dos assinantes pós-pago cresceu 7%, de 46 milhões para 49 milhões. Em dongles e M2M aumentou 7%, de 18,3 milhões para 19,6 milhões. Se somados assinantes e M2M, a Vivo teve um incremento de 7%, de 64 milhões para 68 milhões.

No pré-pago houve uma queda de 8% de acessos, de 37 milhões para 34 milhões.

Ao todo, a Vivo cresceu 1,5% e chegou a 102,5 milhões de acessos móveis contra 101 milhões do mesmo período em 2024.

Serviços digitais da Vivo

A receita de novos negócios de B2C cresceu 15% com R$ 1,7 bilhão no segundo trimestre de 2025, ante R$ 1,5 bilhão de um ano antes. O principal destaque é a frente de entretenimento com um incremento de 25% na receita, de R$ 635 milhões para R$ 793 milhões, e sua base de assinantes ampliou em 34,5%, de 2,75 milhões para 3,7 milhões.

Para o consumidor final, os outros destaques são:

  • O Vivo Pay teve aumento de 4,2% na receita financeira, de R$ 450 milhões para R$ 469 milhões, na comparação ano a ano;
  • R$ 1 bilhão de empréstimo concedido no Vivo Pay entre outubro de 2020 e junho de 2025;
  • Relançamento recentemente, 544 mil dispositivos segurados com o Vivo Seguros via app Vivo e 35% dos smartphones vendidos nas lojas da operadora sairão com apólice contratada no mês de junho;
  • A receita com saúde e bem-estar mais que dobrou (113%), de R$ 47 milhões para R$ 80 milhões;
  • Em 12 meses, o marketplace Vale Saúde Sempre conta com 440 mil assinaturas, 67 mil consultas e exames e 2 milhões de itens de farmácia vendidos;
  • Com 57,1 milhões de CPFs em sua base, a receita média por CPF em serviços e produtos digitais para o B2C da operadora chegou a R$ 63,7, uma alta de 5% contra R$ 60,6 de um ano antes.

No B2B, os serviços digitais cresceram 31%, de R$ 3,6 bilhões para R$ 4,7 bilhões. O principal destaque é a oferta de cloud que aumentou 42%, de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,3 bilhões. IoT e mensageria também se destacaram no segundo trimestre ao passar de bilhão de reais, em uma alta de 30% saltou de R$ 951 milhões para R$ 1,2 bilhão.

Resultado financeiro

A receita operacional líquida da Vivo cresceu 7% com R$ 14,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, em comparação com R$ 13,5 bilhões de um ano antes. Novamente, o resultado foi puxado pela receita móvel que respondeu por 65% do total. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) subiu 8%, de R$ 5,5 bilhões para R$ 6 bilhões.

Os custos da operação subiram 6%, de R$ 8,2 bilhões para R$ 8,7 bilhões, devido à alta das receitas com serviços digitais, impacto da inflação na operação e aumento das despesas com a atividade comercial. No operacional, a Vivo destacou que os pagamentos dos consumidores via Pix subiu 10 pontos percentuais, de 34% para 44%, e o app da Vivo cresceu 4% em assinantes, de 26,6 milhões para 27,7 milhões.

O Capex da operadora aumentou 4,2%, de R$ 2,3 bilhão para R$ 2,4 bilhão, o equivalente a 16,5% da receita operacional líquida. O investimento foi destinado em especial à expansão da rede 5G que está atualmente em 596 cidades no Brasil, assim como à ampliação da operação de Internet fixa (FTTH).

Por fim, o lucro líquido no período foi de R$ 1,3 bilhão, um incremento de 10% contra R$ 1,2 bilhão do segundo trimestre de 2024.

 

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