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Da esq.: Ron Nessim, CPO da Summit Tech; Luiz Tordin, diretor de produtos na Wavy; Michele Bader, CEO da TWW; Rodrigo Gruner, diretor de serviço digitais e inovação na Vivo; Silvio Pegado, executivo responsável por mensageria no Google América Latina; Ana Mariah Carvalho, gerente de marketing B2B na Oi

Os executivos do segmento de mensageria apontaram os três principais desafios para o RCS no mundo: a entrada de mais operadoras, o preço do envio das mensagens e o aumento da base de usuários. Durante evento organizado pelo MEF no Futurecom 2019, líderes de operadoras, brokers de mensageria e provedores de tecnologias discutiram os problemas no serviço.

Ana Mariah Carvalho, gerente de marketing B2B na Oi, clamou por mais operadoras brasileiras no ecossistema. Na visão da executiva, há uma sede das marcas e dos consumidores por esse tipo de iniciativa, com novas formas de gerar conteúdo e interação. Mas para isso é preciso mais participantes.

“Estou esperando por outras operadoras de telefonia para desenvolver o RCS no mercado A2P. Tenho um grande banco esperando mais uma operadora para entrar no serviço”, disse Carvalho. ““Nós (operadoras) não somos competidoras no RCS, somos parceiras. Precisamos de outras para trabalharmos juntas””.

Michele Bader, CEO da TWW, acredita que o custo da troca de mensagens não deve ser caro. O executivo lembra que o MMS não decolou justamente por ser muito caro. Por sua vez, Luis Tordin, diretor da Wavy, afirmou que a base de usuários é muito importante para o desenvolvimento deste tipo de aplicação.

Tordin citou como exemplo o WhatsApp. Em sua visão, o app de mensageria do Facebook é o principal foco de sua empresa, pois “todos os usuários estão ali”. “O alcance do RCS hoje é muito pequeno. Isso acontece porque a base é pequena. Nós fazemos alguns experimentos no Brasil e México, mas é algo incipiente”.