Com o primeiro ciclo do projeto de incubação e aceleração de startups da Oi chegando ao fim, o diretor do projeto, Pedro Abreu, conversou com Mobile Time e fez um balanço da iniciativa.

“Cada processo deste projeto está sendo um aprendizado para nós. Vamos aprender agora com a segunda rodada do Oito, mas ainda vamos aprender também com a primeira rodada”, analisou o executivo. “A área de inovação é extremamente dinâmica. Nós evoluímos da incubação para a aceleração”.

Entre os pontos positivos do primeiro ano, o diretor do Oito destacou que nenhuma startup encerrou suas atividades. Além disso, todas estão em processo de desenvolvimento ou já com produtos no mercado. Inclusive, Abreu adiantou que uma delas poderá se tornar um produto Oi ainda no primeiro trimestre de 2019.

Dentre as mais avançadas, citou a Everywhere Analytics, uma startup de monitoramento via Wi-Fi e que tem negócios com mais de 50 clientes no País; a empresa de totem de recarga de celular Energy 2 Go, que fechou contrato com três universidades no Rio de Janeiro (PUC, ESPM e Estácio); e a Genesis Training, uma empresa que oferece treinamentos por vídeo que, em parceria com a Ronaldinho Academy do ex-jogador Ronaldo Gaúcho, está em processo de expansão internacional para Estados Unidos e Oriente Médio.

“A Oi nos ajudou a abrir portas. Nós conseguimos levar nossas soluções a clientes que antes não alcançávamos”, disse Oto Moreira, líder da Everywhere Analytics. “Hoje estamos em dois bancos (um em São Paulo e outro em Brasília) e temos contrato com três shoppings de Curitiba (Palladium, Ventura e Mueller) e outro no Rio de Janeiro (Shopping Rio Sul)”.

Com seu escritório próximo ao Posto 8 na Praia de Ipanema e espaço para 80 pessoas, o diretor do Oi apontou que outro ponto positivo foi abrir as portas para algumas startups que não haviam sido selecionadas para o primeiro ciclo. Ele explicou que atualmente 25% do espaço é ocupado por “residentes de fora”, em sua maioria startups de educação e eventos.

“Antes, esse espaço era gratuito. Mas percebemos que era errático (tinha alto turnover, poucos ficavam), e então passamos a cobrar um valor simbólico de R$ 490 por mês para cada posição locada. Isso ajudou a ter mais comprometimento e a criar sinergia entre as startups residentes e as de fora”, relatou Abreu. “Mas não queremos ser um espaço de coworking, a ideia é criar um espaço de inovação e colaborativo para nossas startups, sempre com poucas empresas de fora”.

 

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