CEO da Microsoft, Satya Nadella, abrindo o evento para desenvolvedores em 2019

A Microsoft trouxe uma série de dados sobre o uso de suas ferramentas durante a pandemia do coronavírus, além de novas funcionalidades em seus produtos e políticas de sua empresa.

Acessos

Nesta segunda-feira, 30, a companhia confirmou que chegou a 44 milhões a quantidade de usuários ativos diários (DAUs) no Microsoft Teams (Android, iOS), ou seja, mais que dobrou (120%) ante 20 milhões de DAUs de novembro do ano passado.

Em apenas uma semana, os usuários do Teams geraram mais de 900 milhões de minutos em videoconferências e ligações. Outra ferramenta com incremento em seus números é o Skype (Android, iOS), que chegou a 40 milhões de usuários ativos, um aumento de 70% na comparação com o mês anterior.

Destaca-se também o aumento nas ferramentas de nuvem do Azure. A empresa registrou um incremento de 775% na demanda por esse tipo de serviços na última semana em comparação com a semana anterior, o que foi atribuído à procura por mais ferramentas em nuvem por governos e empresas durante o distanciamento social.

Novos produtos

Nesta segunda-feira, 30, a companhia apresentou uma série de novos produtos e funcionalidades, como: os pacotes de assinaturas do Microsoft Office 365, Pessoal e Familiar passam a ter soluções de inteligência artificial para melhor escrita, elaboração de slides, gestão financeira e organização da agenda; recurso Meet Now, do Skype, para chamada rápida; Teams ganha uma área para gestão das informações familiares, ou seja, deixa de ser uma ferramenta puramente corporativa; e o app de controle parental, Microsoft Family Safety, permite ao pai controlar entrada e saída de casa e tempo de acesso a dispositivos, como PCs, celulares e Xbox.

As novas ferramentas começam a chegar ao consumidor no próximo dia 21 de abril.

Reconhecimento facial

Outra novidade da companhia é o distanciamento da Microsoft de soluções de reconhecimento facial. No último domingo, 29, a empresa respondeu ao Wall Street Journal que não terá mais participação na startup AnyVision. A empresa israelense era acusada de vigiar palestinos para o governo local na Faixa de Gaza. Em nota, a Microsoft afirmou que a mudança está relacionada a uma busca de maior supervisão e controle sobre informações sensíveis.