A Apple registrou um recorde em sua receita para o terceiro trimestre de 2025 com US$ 102,5 bilhões, um aumento de 8% contra US$ 95 bilhões de um ano antes. De acordo com o CEO da companhia, Tim Cook, o resultado foi puxado principalmente pelas vendas de iPhone, Macbook e pelo faturamento de serviços, assim como avanços em mercados desenvolvidos e emergentes.

Os custos com produtos cresceram 6%, de US$ 44,5 bilhões para US$ 47 bilhões. Ou seja, o incremento dos custos foi menor que as vendas, o que demonstra a saúde financeira da empresa. Além disso, os custos operacionais no período somaram US$ 16 bilhões, uma alta de 11% ante US$ 14 bilhões de um ano antes.

O lucro operacional subiu 9,5%, de US$ 29,5 bilhões para US$ 32 bilhões. E o lucro líquido do período foi de US$ 27,5 bilhões, uma alta de 86,5% contra US$ 15 bilhões do terceiro trimestre de 2024.

Em conferência com analistas de mercado para divulgar os dados nesta quinta-feira, 30, Cook reforçou que o resultado do próximo trimestre deve ser o melhor da fabricante em receita total e de iPhones.

Produtos e serviços da Apple

A receita de equipamentos da empresa foi de US$ 74 bilhões no terceiro trimestre de 2025, um incremento de 5,5% contra US$ 70 bilhões de um ano antes. Por sua vez, os serviços tiveram um faturamento de US$ 29 bilhões, alta 15% contra US$ 25 bilhões do mesmo período em 2024.

Com isso, os produtos representam 72% da participação total da receita da Apple e os serviços, 28%. Dentro desse total, os iPhones respondem por quase metade (48%) da receita da Apple puxado por locais como América Latina e Índia, além de mercado maduros.

O faturamento com os smartphones foi de US$ 50 bilhões, uma alta de 6% contra US$ 46 bilhões de um ano antes. Os computadores pessoais Mac cresceram 13%, de US$ 7,5 bilhões para US$ 8,5 bilhões. Os dispositivos de casa inteligente, wearables e acessórios tiveram resultado similar (estagnado) de US$ 9 bilhões. Igualmente, os iPads também apresentaram um faturamento estável de US$ 7 bilhões.

Região

As Américas lideraram a receita por região, com US$ 44 bilhões, 6% de crescimento contra US$ 41,5 bilhões de um ano antes. A Europa aparece na sequência, com US$ 28,5 bilhões, incremento de 15% ante US$ 25 bilhões do terceiro trimestre de 2024.

O ponto negativo é a queda de 3,5% nas vendas na China, de US$ 15 bilhões e US$ 14,5 bilhões, apesar de continuar como o terceiro maior mercado da companhia. No restante da Ásia, o resultado foi positivo com um aumento de 12% no Japão, de US$ 6 bilhões para US$ 6,5 bilhões; na Ásia-Pacífico (excluindo China), a alta foi de 14%, de US$ 7,5 bilhões para US$ 8,5 bilhões.

As Américas representam 43% do total da receita; a Europa, 28%; a China, 14%; a Ásia-Pacífico, 8%; e o Japão, 6,5%. Vale dizer, Europa e Américas somam basicamente 70% do total da Apple.

Imagem principal: Tim Cook, CEO da Apple, durante o lançamento do iPhone 17 (reprodução: YouTube/Apple)

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!

E siga o canal do Mobile Time no WhatsApp!