A Ericsson apresentou nesta quinta-feira, 31, nova estratégia para Internet das Coisas em rede móvel. A companhia passou a categorizar dois novos tipos de IoT – de banda larga e de automação industrial -, que agora se unem aos segmentos de “uso massivo” e de “operações críticas”. Segundo informou a fornecedora sueca, a IoT em banda larga foca justamente no suporte ao maior tráfego de dados, além de oferecer níveis de latência mais baixos do que a de uso massivo. Por sua vez, a de automação industrial é autoexplicativa e procura tornar possível aplicações de conectividade avançada para a indústria.

Dessa forma, a companhia apresentou novas soluções para provedores de serviço, com diversos casos de uso em verticais como manufatura, automotiva e de utilidades. Uma delas, de IoT de uso massivo, é a solução NB-IoT Extended Cell Range 100km, que proporciona cobertura maior (de 40 km para 100 km) utilizando apenas atualização de software, sem precisar alterar dispositivos NB-IoT existentes. Por sua vez, o segmento de banda larga busca endereçar aplicações para setores automotivo, de drones, realidade aumentada e virtual, manufatura e utilities. Por isso, a companhia traz funcionalidades como fatiamento (slicing) de redes de acesso, LTE de 2 Gbps e throughput com latência de 10 milissegundos.

A Ericsson afirma que, com o uso efetivo de técnicas como slicing, provedores poderão dar suporte a todas as quatro categorias de Internet das Coisas em uma rede única, otimizando os ativos e buscando oportunidades de receita. “O IoT celular está saindo da adoção inicial para uma implantação global da IoT maciça. Agora estamos descrevendo ‘o que vem a seguir?’ para nossos clientes e como eles podem aproveitar ao máximo os investimentos em 4G e 5G na mesma rede, endereçando casos de uso de IoT mais avançados por entre indústrias”, declarou o vice-presidente executivo e diretor da área de redes da Ericsson, Frederik Jejdling, em comunicado.