5G é uma das apostas da companhia para aumentar suas receitas

A Samsung teve queda de 4% em sua receita no segundo trimestre de 2019, de 58,5 trilhões de wons para 56 trilhões de wons (US$ 47 bilhões na conversão atual). O lucro operacional, por sua vez, caiu de 15 trilhões de wons para 6,5 trilhões de wons. A margem EBITDA diminuiu de 36% para 24%.

Com isso, o lucro líquido da fabricante foi de 11 trilhões de wons para 5 trilhões de wons, uma queda de mais da metade (-53%) em relação ao segundo trimestre de 2018.

De acordo com Robert Yi, vice-presidente da Samsung de relação com investidores, a queda está relacionada ao fraco desempenho dos negócios de memória e de soluções para dispositivos móveis: “Enfrentamos vários desafios decorrentes de condições incertas não apenas em nossas áreas de negócios, mas também do crescente ambiente macro global”.

Yi, afirmou que apesar dos problemas, a Samsung continuará seus esforços para um crescimento de “médio e longo prazo”, em especial com foco em tecnologias inovadoras como semicondutores, inteligência artificial e soluções automotivas, além de buscar um papel de liderança em 5G.

Por segmento

Na divisão por área da Samsung, as vendas de dispositivos móveis registraram 26 trilhões de wons, um aumento de 8% ante 24 trilhões no mesmo período de 2018. Na conversa com analistas, o vice-presidente da fabricante afirmou que o crescimento foi puxado pelas vendas de handsets com preço intermediário e de entrada, e pela comercialização de equipamentos de rede 5G na Coreia do Sul.

O lado negativo foi a queda de 30% nas comercializações da divisão de soluções para dispositivos (chipsets, memórias, telas e processadores de imagem), de 28 trilhões de wons para 23,5 trilhões de wons. Neste caso, as quedas ocorreram pelos efeitos de ajuste de inventário em memória para datacenters e pelo recuo em aplicações móveis que buscaram por soluções mais robustas.