A inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) estão entre as prioridades mais urgentes para os CIOs brasileiros, segundo uma pesquisa anual global com Chief Information Officers feita pela Lenovo. No ambiente de trabalho, 95% dos chefes de tecnologia das empresas brasileiras acreditam que IA e ML têm tido um grande impacto, número bastante acima em relação à média global, que ficou com 81% de CIOs.

O estudo aponta, por outro lado, que as adoções das duas tecnologias têm apresentado desafios: sete em cada dez CIOs brasileiros identificam dificuldades, ou 71%. Além disso, a segurança cibernética, com 54%, e a privacidade dos dados, com 38%, também são vistas como prioridades.

A pesquisa realizada pela Lenovo mostra que 88% dos CIOs brasileiros e 83% daqueles no mundo todo estão preocupados com os orçamentos para investir e ter infraestrutura adequada para inovação tecnológica e transformação digital. Já 49% dos CIOs no Brasil e 48% no mundo revelam estarem “extremamente” ou “muito” preocupados.

No Brasil, 43% dos líderes em tecnologia têm maior probabilidade de priorizar a inovação com novas tecnologias ao invés de otimizar as atuais ferramentas tecnológicas – no mundo, o percentual é de 48%. Os dados informam que uma paralisação nos investimentos em inovação poderia afetar rapidamente os negócios dos CIOs, ou em poucas semanas, na automação comercial, transformação do modelo de negócios, data analytics e iniciativas ESG (ambientais, sociais e de governança), apontam 65% dos CIOs brasileiros e 60% dos globais. No mundo, 33% não consideram que suas organizações e estabelecimentos sejam suficientemente resilientes. No Brasil, 45%.

A maior parte dos CIOs (92%), de acordo com o estudo, cogita a possibilidade de adicionar novas soluções “as a service” (aaS)  até 2026. 71% dos chefes de tecnologia declaram que, atualmente, entre 11% e 50% da sua TI é operada por uma base aaS e apoiam a ideia de acrescentar novas soluções. Temas citados como software, infraestrutura e dispositivos aaS são, para mais da metade dos CIOs, cmuito mais ou um pouco mais utilizados que no ano anterior