Resultados da pesquisa para: 5G

Primeiro padrão de 5G é aprovado

O primeiro padrão de rádio para a quinta geração de redes móveis foi aprovado nesta semana pelo 3GPP, durante plenária da entidade técnica RAN 78, que acontece em Lisboa. De acordo com a associação setorial 5G Americas, o...

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5G: Anatel quer se antecipar e destinar faixas para 5G antes de decisão da UIT

A Anatel pretende realizar uma consulta pública no começo do ano que vem para tratar da destinação das frequências altas para 5G, as ondas milimétricas, antes mesmo da decisão da União Internacional de Telecomunicações (UIT) na conferência mundial de 2019 (WRC-19) sobre o espectro a ser utilizado na quinta geração. Segundo o conselheiro da agência, Igor de Freitas, a possibilidade de antecipar o cronograma global com faixas como 26 GHz e 40 GHz, modificando a canalização, está atualmente na agenda da autarquia. “Acho que daria para discutir isso já no primeiro semestre do ano que vem, temos matéria em pauta trabalhando isso já”, declarou ele a este noticiário.

Ele reconhece que há risco em se antecipar com essa “gestão de espectro mais ousada”, mas que há a percepção para a indústria móvel que convém essa movimentação para chegar à WRC-19 com “decisões próximas de serem tomadas ou já liberadas”, disse mais cedo, durante debate na Futurecom desta quarta-feira, 4. “Nessas faixas, você poderia oferecer 200 MHz para cada empresa, e aí a capacidade cresce muito. São faixas sensíveis, mas a regulamentação da Anatel são com canalização, potência, altura de antena, compatíveis com (mercado de) 10, 15 ou 20 anos atrás”, disse.

Freitas diz que não acredita que 28 GHz deva ser uma faixa a ser trabalhada no Brasil (até porque está destinada a uso de satélite em banda Ka), mas que nas faixas de 26 GHz e 40 GHz é possível a convivência de serviços de transmissão de enlaces de ponta a ponta com o serviço para usuário final. “Além de destinação, (a ideia é) estudar formas de uso, explorar alocação dinâmica e compartilhamento de espectro”, aponta. A questão dessas faixas já deverá ser pauta da reunião do conselho diretor nesta quinta-feira, 5, embora ainda sem decisão definitiva de encaminhamento. “Mas se o conselho entender que cabe, (espera-se) seguir adiante nesta linha.”

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Infraestrutura: Claro levará 4,5G a mais dez cidades até o final do ano

Lançado em Brasília em abril, o LTE-Advanced Pro da Claro (chamado comercialmente de 4,5G pela operadora) será implantado de forma gradativa até o final do ano em mais dez cidades, das quais nove são capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Salvador e São Luís, além de Campinas (SP). A promessa é de levar velocidades de até 300 Mbps com agregação de portadoras em 2,5 GHz e 1,8 GHz, também adicionando uma terceira em 700 MHz onde estiver disponível.

Conforme explica o diretor de engenharia da Claro, André Sarcinelli, isso inclui também um projeto de melhoria na infraestrutura. A companhia, que atualmente está presente em 4.162 municípios, promoverá a modernização de 9 mil sites, dos quais 2 mil são novos. “Nos 7 mil (restantes) estamos voltando e tirando todo o equipamento (antena, fibra, baterias, eletrônica) e estamos trazendo equipamento mais moderno com Ericsson, Huawei e Nokia”, declarou ele em coletiva de imprensa nesta segunda, 2, na nova sede da tele em São Paulo. Esses hardwares serão “prontos para 5G” também, afirma.

O projeto, diz Sarcinelli, continuará para toda a base de torres nos próximos anos. No total, a companhia conta com 18.500 sites, sendo 4.500 de terceiros (por meio de compartilhamento de infraestrutura). A companhia não divulgou valores de investimento. “Mas são 9 mil sites, praticamente metade da nossa rede. É relevante. Estamos modernizando toda a eletrônica, mas os meios de transmissão são os existentes”, destaca o CEO da Claro, Paulo César Teixeira.

A capacidade de espectro disponível varia por localidade. Enquanto em 2,5 GHz a companhia tem 20 MHz (10 MHz + 10 MHz) em todo o País, na faixa de 1,8 GHz dependerá se a companhia conta com mais capacidade nesse espectro em vez de 850 MHz. Em Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Paraná e Santa Catarina, a operadora está liberando 15 MHz para LTE enquanto 5 MHz permanecem no GSM. Para São Paulo, a operadora conta com 10 MHz – mas, com a implantação de uma tecnologia da Ericsson, a rede é gerenciada de forma inteligente para utilizar toda a capacidade apenas quando estiver ociosa em GSM. Assim, ficam 20 MHz + 10 MHz. Mesmo assim, garante a empresa, as velocidades oferecidas ainda estarão em cerca de 300 Mbps.

A questão, porém, não é apenas a agregação de portadoras, mas a implantação das outras funcionalidades do padrão LTE-Advanced Pro, como por exemplo, a de múltiplas entradas e saídas (MIMO) 4×4, que possibilita quatro canais de recepção e quatro de transmissão; e a modulação avançada de 256 QAM, que permite maior eficiência espectral, transmitindo maior volume de dados simultaneamente. Em testes da operadora, as velocidades alcançaram em torno de 364 Mbps em condições ideais.

Por conta desses novos recursos, poucos aparelhos atualmente no mercado são compatíveis com o LTE-Advanced Pro da Claro. No portfólio da operadora, apenas o Galaxy S8 e S8+ da Samsung e o Moto Z2 Force, da Motorola, podem funcionar no 4,5G. No caso dos dispositivos da Samsung, é necessário uma atualização de firmware para a compatibilidade. A fabricante sul-coreana ainda promete que os futuros aparelhos tenham a funcionalidade, incluindo provavelmente o Galaxy Note 8, que será apresentado no Brasil nesta quinta-feira, 5.

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5G: TIM quer 3,5 GHz em LTE para depois migrar para 5G

Para facilitar o caminho em direção à futura tecnologia 5G, a TIM pretende testar a utilização de LTE na faixa de 3,5 GHz. Segundo o diretor de rede da operadora, Silmar Freire Palmeira, a empresa apenas espera que a Anatel libere o espectro na subfaixa de 3.400 MHz a 3.600 MHz para efetuar os testes de coexistência do serviço com a banda C satelital. Para tanto, a companhia executará os ensaios de estresse com o espectro no hub satelital próprio em Guaratiba (RJ) em conjunto com as fornecedoras Ericsson e Nokia.

Palmeira explica que a TIM identificou o caso de uso da banda 42 com 200 MHz em TDD LTE no Japão e já com um ecossistema considerável: 130 dispositivos, incluindo smartphones como o Samsung Galaxy S8. Assim, criou um desafio interno na empresa para investigar “o quão factível seria essa evolução (para a 5G) usando espectro para 4G”.

A empresa pretende realizar avaliação de interferências em todos os cenários possíveis com a banda C, incluindo na recepção dos TVRO de usuários e nas antenas. “Vamos criar os cenários para a convivência do TD-LTE com a banda C, talvez até com a banda de guarda menor, e queimar um pouco de etapa ao invés de ficar na planilha, enxergando através de máscara de filtros a convivência”, declara. O diretor da TIM espera que os equipamentos dos testes fiquem prontos logo, faltando apenas a Anatel liberar as frequências para a avaliação.

Além de poder oferecer mais banda para LTE, a ideia é estabelecer o caminho para o IMT-2020 com uma “migração mais suave”. “E vai ser uma transição mais natural, ao longo do tempo ela (a faixa) iria evoluindo para 5G até 2022”, projeta. Palmeira convidou a participar dos testes outras empresas e a Anatel, que por si já realiza estudos de interferência na faixa de 3,5 GHz. “Acho importante trabalhar com a Anatel para queimar etapas nos próximos seis ou nove meses e, quem sabe, em 2019 estarmos com redes comerciais”, diz. Silmar Freire Palmeira apresentou o projeto durante debate sobre 5G nesta terça-feira, 19, no Painel Telebrasil 2017.

Plano pronto

Segundo o conselheiro da Anatel Leonardo Euler de Moraes, que também participou do Painel TELEBRASIL nesta terça, 19, mas de uma sessão dedicada ao tema de satélites, a banda de 3,5 GHz é de fato muito importante para a banda larga móvel. “Há um grupo de trabalho que já tem indicações do que precisa ser feito (em relação às interferências com a banda C). Os estudos existem, e no ano que vem levaremos essa matéria à consulta pública. É uma oportunidade importante para a oferta de banda larga em espectro licenciado”, disse o conselheiro.

Ele lembrou ainda que há a faixa de 2,3 GHz para a banda larga móvel. “É uma faixa importante e está sendo utilizada pelos serviços ancilares de TV. Mas são 200 MHz que poderiam ser utilizados, fazendo o refarming contemplando a radiodifusão. São faixas que podem estar acessíveis para a banda larga móvel sem precisar falar do segundo dividendo digital (na faixa de 600 MHz)”, pondera o conselheiro.

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5G: GSMA defende atribuição da faixa de 28 GHz para 5G

Quem sabe o que é melhor para a indústria móvel na atribuição de frequências para a 5G são as teles e as fabricantes. A posição é da diretora de espectro futuro da Associação Global de Operadoras Móveis (GSMA), Luciana Camargos, em resposta ao posicionamento do setor de satélites a respeito do uso da faixa de 28 GHz para o serviço móvel de quinta geração, também chamado de IMT-2020. Em entrevista a este noticiário, ela diz que há alternativas para o caso brasileiro, como seguir o Reino Unido e atribuir o espectro em 26 GHz para 5G.

A frequência de 28 GHz tem estado no centro de uma discussão entre os setores, uma vez que mercados como Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão já sinalizaram a intenção de usá-la para 5G, ainda que a banda não esteja na agenda de estudos da Conferência Mundial de Radiocomunicações em 2019 (WRC-19, na sigla em inglês). Esse espectro é utilizado em vários países, incluindo no Brasil, para a distribuição da banda Ka – a operação do satélite começa em 27 GHz no País.

Camargos confirma que a Anatel está trabalhando com estudos de compartilhamento em 500 MHz dessa banda, além também de pesquisar atribuições de 24,5 GHz até 26 GHz, considerada uma “faixa prioritária”. Ela diz que a agência exibirá em breve uma versão preliminar em uma reunião da UIT nos Emirados Árabes, mas que o estudo em si estará concluído apenas em agosto do ano que vem. “Tem esses 500 MHz de overlapping, estudos estão sendo feitos e se vai causar interferência (no serviço satelital), a gente não sabe. Pode ser que a Anatel resolva liberar (para a 5G) até 27 GHz, em vez de 27,5 GHz. É o começo dos estudos. É prematuro afirmar.” Ela enfatiza que a Anatel não apoia os 28 GHz para o IMT-2020, mas sim os estudos em faixas mais baixas, como a de 26 GHz.

A diretora da GSMA, que trabalhou por sete anos na Anatel e está na associação desde 2012, lembra que a discussão é mais ampla do que o âmbito brasileiro, e que a argumentação contra o uso da faixa de 28 GHz para 5G tem sido consistente por parte do setor satelital. Mas ressalta que o movimento dos EUA para usar a banda é natural. “Não é faixa exclusiva de satélite, pelo regulamento da UIT é compartilhada para fixo e móvel também, então qualquer administração que quiser operar fixo e móvel, pode”, declara. Para o mercado norte-americano, são poucas as estações satelitais e enlaces de alimentação que utilizam a frequência, permitindo uma distância segura para o uso com rede móvel sem interferências. “No caso dos EUA, Coreia e Japão, eles não estão indo contra a UIT, estão indo de acordo.”

Ela diz acreditar no trabalho de harmonização da UIT, mas reitera que a faixa já é atribuída ao serviço móvel. Além disso, observa que a movimentação de alguns dos maiores mercados móveis (e que também lideram o desenvolvimento de tecnologias novas) precisa ser considerado. “Não pode fingir que não está acontecendo, acontece fora do âmbito da conferência e da UIT, mas acontece. O 3GPP padronizou, e o equipamento vai existir nessas faixas”, afirma.

Alternativa com 26 GHz

Talvez a melhor opção para o mercado brasileiro pode ser a de seguir a agência reguladora britânica Ofcom, que planeja utilizar a faixa de 26 GHz para a 5G. Isso porque é possível harmonizar equipamentos que utilizam 28 GHz por meio do conceito de “tunning range”, que permite a cada país escolher a canalização em TDD por onde prefere operar. “Esse conceito é novo e permite a harmonização mundial de equipamentos, facilita o roaming, traz economia de escala e barateia equipamento”, explica. A diretora da GSMA acredita que a atribuição da banda de 26 GHz na Europa faz “todo o sentido” porque, ao contrário da faixa de 32 GHz, ela harmoniza bem com a faixa de 28 GHz.

Capacidade

Luciana Camargos discorda ainda do argumento de que as demandas por capacidade de espectro para o serviço móvel estaria superestimada por conta de tráfego escoado pela rede Wi-Fi. “Quando a UIT estima espectro necessário para serviço móvel e 5G, ela não calcula o Wi-Fi”, justifica. “É um erro bastante comum e foi bastante questionado.” Ela diz que o estudo técnico para apresentar características do sistema e requisito de espectro para o IMT-2020, que será apresentado na agenda da próxima WRC, estará pronto com um ano e meio de antecedência.

Além disso, sustenta que o setor satelital conta com maior quantidade de espectro. “Só na banda C são 1.200 MHz, e a gente não tem isso (somando) todas as faixas”, afirma, citando ainda que há capacidade em banda Ku e Ka, por exemplo. E compara: “Qual foi o serviço que mais cresceu nos últimos 15 anos? Qual demanda que mais aumentou? Então o móvel está pedindo mais espectro sim.”

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5G: Videoconferência marca demonstração da tecnologia nacional para o 5G

Uma videoconferência sem fio e em alta definição marcou, na última quinta-feira, 31, a primeira transmissão em 5G com tecnologia nacional, na sede do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O Inatel, desenvolvedor dos equipamentos, contou com R$ 20 milhões do Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) em projeto de levar a banda larga para todos os lugares remotos do País, para atender as atividades do agronegócio e para facilitar o acesso da população de baixa renda à internet.

Para o ministro Gilberto Kassab, o feito do Inatel é uma prova de que o Brasil não deixa nada a desejar na produção de tecnologia m relação a outros países mais desenvolvidos. Ele acredita que o 5G terá grande importância na melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros e dos serviços do governo, especialmente de saúde e de educação.

O secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, disse que a nova tecnologia é capaz de levar a banda larga para todos os lugares, com velocidade de no mínimo 20 Mbps, podendo chegar a 1 Gbps. “É um grande salto que estamos dando”, disse.

O diretor do Inatel, Marcelo Marques, disse que o projeto da 5G nacional é também um marco na união da indústria, governo e academia. “O 5G terá capacidade de romper todas as barreiras do acesso”, afirma. A tecnologia desenvolvida pelo Inatel levou os pesquisadores brasileiros a participarem dos fóruns mundiais de padronização do 5G.

Raio de cobertura

Segundo o Inatel, a proposta consiste em adicionar um novo modelo de operação às redes 5G, que permita a oferta de acesso à Internet em localidades remotas com qualidade e um custo acessível. Para isso, o Inatel desenvolveu o transceptor MIMO-GFDM Flexível, único no mundo, e demonstrado nesta quinta-feira, no Distrito Federal.

O GFDM reduz a interferência nos canais adjacentes em várias ordens de grandeza se comparada com as técnicas convencionais, conseguindo transmitir mais dados sem causar interferência em outros usuários, tendo múltiplos serviços dentro da mesma banda e uma diversidade de aplicações, que hoje não é possível com o 4G. A solução desenvolvida pelo Inatel venceu, em junho, uma competição na Europa, como a solução mais flexível para redes 5G.

Com a rede 5G o Inatel espera aumentar o raio de cobertura, que atualmente é de 5 km a 10 km, para 50 km, com banda larga de qualidade até o limite da célula. O desenvolvimento do transceptor envolveu mais de 30 pesquisadores e a próxima etapa será um teste em campo real, que deve ocorrer até novembro. O objetivo é levar e implantar esta tecnologia em uma área rural de Santa Rita do Sapucaí, município no sul de Minas Gerais.

A previsão do instituto é de que toda a tecnologia aplicada no protótipo estará, no futuro, dentro de um smartphone, por exemplo. A expectativa é que a solução de longo alcance esteja no mercado em 2022.

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Banda larga móvel: Em busca da liderança, a Claro investe em 4,5G

Em busca da liderança do mercado de telefonia móvel, a Claro vai ampliar a rede 4,5G para praticamente metade de suas antenas ainda em 2017, capacitando as estações radiobase para transmissão em 300 Mbps. “9 mil sites serão modernizados, sendo que 2 mil serão novos”, disse o CEO da operadora, Paulo César Teixeira, que participou da inauguração da nova loja da Claro em Brasília, nesta quinta-feira, 31.

O executivo citou como inovação os planos de voz ilimitada para qualquer operadora, acabando com o efeito clube, que foi seguido pelas demais operadoras, e a extensão para os planos pré-pagos, anunciada no início desta semana. “Todos os públicos, todos os segmentos vão ter a mesma vantagem”, disse Teixeira. A partir dessas inovações, a prestadora cresceu em portablidade de linhas no País. Segundo ele, tudo isso está sendo possível porque a decisão do grupo foi de fazer um investimento robusto em rede, o maior da história da empresa.

“Nós temos um plano (para atingir a liderança), mas não é uma corrida de 100 metros, e sim uma maratona, nós estamos há cinco meses na empresa e temos uma equipe qualificada que já está pondo (o plano) em prática”, disse Teixeira. Ele afirmou que existem muitos obstáculos, porque são grupos fortes que operam no Brasil, mas que está em alta velocidade. “Estamos conquistando mercado, acho que estamos no caminho certo, mas não vamos colocar datas nem estabelecer objetivos temporais”, afirmou.

A Claro tem, atualmente, a terceira maior participação no mercado de telefonia móvel, atrás da Vivo e da TIM.

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