A Internet das Coisas (IoT) é o segmento mais popular entre as start-ups de tecnologia no Brasil. De acordo com a análise feita pela Liga Ventures, esta é a área de atuação de 45% das 7.512 empresas pesquisadas. Em seguida, aparece a área de big data e analytics, que representa 20% do total; smart cities, 16%; inteligência artificial, 14%; realidade aumentada e realidade virtual, 10%; blockchain e criptomoedas, 9%; e drones, 6%.

Para chegar ao resultado apresentado nesta terça-feira, 10, a Liga Ventures fez um recorte e selecionou 193 entre as mais de 7 mil empresas para mostrar o ecossistema brasileiro. Elas representam os segmentos de inteligência artificial, smart cities, big data e analytics, drones, blockchain e criptomoedas, e realidade virtual e realidade aumentada.

O estudo destaca também a concentração de start-ups em regiões como São Paulo (48%), Minas Gerais (14%) e Santa Catarina (10%). De acordo com o executivo responsável pela pesquisa, Raphael Augusto, a escolha das localidades foi estratégica, já que lá estão centros de inovação que as apoiam, como o CIETEC (SP), o San Pedro Valley (MG) e a ACATE (SC).

Outro tema abordado pelo estudo foi o tempo de existência das 193 novas entrantes em relação aos últimos cinco anos. Nota-se que o crescimento foi exponencial a partir de 2014, quando surgiram 35 start-ups. No ano seguinte, foram fundadas 45, e em 2016, outras 38. Em 2017, apareceram mais 10 até o momento. As demais existiam antes de 2014.