Hanger é um daqueles jogos de gráficos propositalmente toscos, inspirados no Atari, mas extremamente viciantes, por ter uma jogabilidade boa e simples. O usuário controla um boneco palito (ou quase isso) que atravessa um cenário cheio de obstáculos se pendurando de corda em corda, mais ou menos como um Tarzan ou talvez um Homem Aranha, já que é possível lançar sua própria corda contra o teto a cada salto. Conforme se choca com os obstáculos, o personagem vai perdendo pedaços do corpo pelo caminho, e gotas de sangue ficam pingando até o fim de cada fase (ou seja: não é um jogo para crianças pequenas!). Controla-se basicamente dois movimentos: o impulso para um lado e para o outro, através de setas do lado esquerdo, e o ato de soltar da corda e lançar uma corda nova, por meio de um botão do lado direito da tela. É possível jogar no formato de fases ou jogo infinito. Destaque para a trilha sonora, tão tosca quanto os gráficos, composta com sintetizadores, conferindo uma sonoridade bem oitentista.