Loja da Xiaomi no Shopping Ibirapuera em São Paulo, antes da pandemia do novo coronavírus

A parceria da Xiaomi/DL no Brasil chegou a 400 produtos de seu portfólio de Internet das Coisas e inteligência artificial. Neste ecossistema, batizado de AIoT pela companhia, Luciano Barbosa, head do projeto Xiaomi Brasil, afirma que alcançou o objetivo da marca durante a pandemia.

Desses equipamentos, os mais comprados são: a balança conectada, pulseira Mi Band 5 e fone conectado. Para 2021, a companhia mira novos mercados em AIoT, como aparelhos para a cozinha.

Sem margens

Outra linha analisada é a de Smart TVs. Mas Barbosa vê dificuldade em adaptação pelo padrão de TV HD local. Embora não tenha descartado por completo, o executivo também afirmou que será difícil trazer os notebooks da marca para o Brasil, uma vez que a taxa de importação é alta e o mercado, extremamente competitivo. Outro segmento que o head da Xiaomi não vê para o mercado nacional são os tablets, por serem um tipo de produto mais “nichado e parrudo”.

“Não quer dizer que venha para o Brasil, mas é mais difícil”, explicou. “Esses três mercados – notebooks, tablets e TVs – demandariam muito esforço (da Xiaomi), ante um oceano azul do ecossistema de AIoT e de smartphones que temos”, completou.

B2B

A Xiaomi também mira o segmento de B2B. “Enxergamos mais oportunidade no B2B. Por exemplo, hoje não estamos em home center. Com os produtos de casa conectada, há uma relação forte que podemos ter com esse setor do varejo”, completou.

Questionado se a Xiaomi pretende criar modelos próprios de B2B, como HaaS, Barbosa disse que não está na pauta da marca.