Um estudo da National Research Group encomendado pelo Google revelou que 62% dos executivos brasileiros estão aproveitando a capacidade dos agentes de inteligência artificial em suas empresas, sendo que 80% das empresas que usam IA generativa veem um alinhamento entre a tecnologia e seus objetivos de negócios.
Feito com 701 líderes de empresas com mais de US$ 10 milhões de receita anual do Brasil e do México entre abril e junho deste ano, o estudo ainda demonstrou que 50% ou mais do orçamento futuro de IA das companhias nesses dois países serão alocados para agentes de IA.
De acordo com o estudo, as empresas mexicanas e brasileiras têm noção do impacto da IA generativa, uma vez que 53% relataram aumentos anuais entre 6% e 10% de receita com o uso da tecnologia.
Chama a atenção que 48% dos executivos na América Latina estariam dispostos a realocar o orçamento de outras áreas para IA generativa, no recorte do Brasil são 43%.
O que é um agente de IA?

(divulgação: Google Cloud)
Fernanda Jolo, head de engenharia de clientes de IA para a América Latina do Google Cloud, afirmou que a pesquisa explicitou que agentes de IA são aqueles que racionam, planificam e agem.
“Dizemos que começa a ser chamado de agente, realmente, depois que integra ferramenta, sistema, ação junto com LLM e o prompt. Então, essa explicação do que é um agente vem na pesquisa”, explicou Jolo.
“Obviamente, é difícil estar na cabeça de cada um e do que eles entendem exatamente por isso. Mas considerando que são executivos de empresas grandes. Eu acredito que eles estejam bem letrados no tema. Agora, nós vemos os agentes avançando cada vez mais”, completou.
No Brasil, os casos mais comuns citados pelos executivos são produtividade individual (74%), vendas e marketing (73%) e atendimento ao cliente (72%).
Imagem principal: Da esquerda para direita: Camilla Zoé Frias, head de comunicação do Google; Fernanda Jolo, head do Google Cloud; Alberto Zafani, head do Google Workspace Brasil (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)