O comércio eletrônico representa 14,5% do varejo no Brasil. Essa participação vem crescendo ano a ano – era 7% em 2019, antes da pandemia, para se ter uma ideia –, mas ainda ainda está aquém da média global de 21,4% e daquela de países como EUA (26%) e China (30%). Na opinião do vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, para o e-commerce nacional chegar a patamares similares é preciso investir em três frentes: aumentar o sortimento de produtos; melhorar a logística; e aprimorar a usabilidade para atrair quem nunca comprou online.

O Mercado Livre vem trabalhando para continuamente aumentar o sortimento de produtos, tanto de marcas grandes quanto de pequenas e médias, relatou o executivo. Afinal, se a pessoa não encontrar online o que procura, vai tentar em lojas físicas.

A logística é outro ponto crucial. Se o tempo de frete for demorado, o consumidor abandona o carrinho. Por isso, o Mercado Livre tem aumentado o seu número de centros de distribuição, que atualmente somam 23 no Brasil. “Antigamente levava 10 dias para uma compra chegar em Manaus. O cliente desistia e ia comprar numa loja”, conta. Hoje, 56% das vendas da empresa para capitais têm entrega em até um dia.

A usabilidade, por sua vez, é tida como chave para conquistar quem ainda não experimentou o e-commerce. “Ainda tem gente que não compra online. Entre as iniciativas de usabilidade, pode-se trabalhar com uma página mais simples, com menos elementos, para o usuário que faz sua primeira compra”, sugere.

Impacto do Mercado Livre no Brasil

5,8 milhões de pequenas e médias empresas operam no ecossistema do Mercado Livre e do Mercado Pago no Brasil. Juntas, elas somam uma receita anual de R$ 381 bilhões, equivalente a 3,2% do PIB nacional. É o que revela uma pesquisa feita pela Euromonitor a pedido do Mercado Livre e divulgada nesta quarta-feira, 24, durante o evento Mercado Livre Experience 2025, em São Paulo.

O estudo aponta ainda que 59% das PMEs que estão no marketplace têm no Mercado Livre a sua principal fonte de receita. E três em cada cinco delas usam o Mercado Pago como meio de pagamento. Destas, 60,5% relatam ter tido um aumento de vendas depois de começar a usar o Mercado Pago.

Imagem no alto: Fernando Yunes, Luiz Vergueiro e Priscila Naglieri (crédito: Fernando Paiva/Mobile Time)

*O jornalista viajou para São Paulo a convite do Mercado Livre

 

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