O mundo em que vivemos está cada vez mais virtual, conectado e automatizado. A tecnologia e as redes sociais trouxeram oportunidades incríveis. Por outro lado, desafios como o excesso de exposição, ameaças digitais e a desinformação têm ligado o alerta de pais, líderes, educadores e autoridades.

O ambiente digital é fascinante, mas é preciso saber como se proteger de suas ameaças. Muitos pais se preocupam com a capacidade de seus filhos navegar com segurança na internet. As notícias demonstram que crianças e adolescentes têm sido vítimas de desafios e assédios, inclusive por predadores digitais. Os relatórios “How scammers attack young gamers” e “The dark side of kids’ virtual gaming worlds”, da Kaspersky, empresa global de cibersegurança e privacidade digital, revelaram a ocorrência de mais de 7 milhões de ataques voltados a crianças de 3 a 16 anos.

Ambientes, muitas vezes vistos como espaços de lazer e socialização, podem se tornar portas de entrada para exposição a conteúdos inapropriados, cyberbullying, chantagens e até mesmo abusos por adultos mal-intencionados.

O desafio vai muito além de proibir. É preciso educar, e isso significa estar presente, ser exemplo e direcionar inteligências tecnológicas, criativa e empreendedora, com empatia, sabedoria, segurança e propósito.

E esse processo de aprendizagem e reeducação não deve abranger apenas as crianças e adolescentes, mas também os adultos que os orientam para formarmos uma geração capaz de aproveitar o melhor da era digital, sem cair nas armadilhas invisíveis das vias digitais.

A importância de pais, responsáveis, educadores e líderes dominarem a tecnologia vai muito além de saber usar aplicativos e redes sociais. Quando nos aprofundamos nesse universo, ganhamos confiança, segurança e autoridade para orientar, proteger e inspirar nossos dependentes, liderados e as novas gerações. Isso é essencial para que nativos digitais, que já nascem imersos na tecnologia, não sejam apenas consumidores passivos, mas sim protagonistas digitais conscientes, criativos e éticos.

Ao dominar conceitos e práticas digitais, nos empoderamos e nos tornamos aptos a educar pelo exemplo. Ao sermos vistos como modelos de responsabilidade, pensamento crítico e eficiência, nos tornamos capazes de inspirar e direcionar os recursos tecnológicos com propósito, a criar em vez de apenas consumir, além de reconhecer e prevenir riscos digitais.

O empoderamento digital responsável é uma temática de suma importância e deve ser tratada com seriedade, de forma abrangente e multidisciplinar, tornando-se pauta fundamental de aprendizagem não só nas escolas, como em políticas públicas e também nos diálogos em família.

A tecnologia está em toda parte e faz parte da realidade dos nativos digitais. Saber utilizá-la de forma consciente, responsável, ética e produtiva é o caminho para formar cidadãos críticos e preparados para os desafios do futuro. Afinal, estamos diante de uma geração com potencial natural para ir além de usuários, para se tornarem inventores e criadores ativos de conhecimento e tecnologia.

Em um mundo cada vez mais conectado, formar cidadãos digitais responsáveis é um compromisso coletivo.

 

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