A computação em nuvem está impulsionando a próxima fase da Transformação Digital dos negócios. Segundo o Gartner, empresa mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, a expectativa é que os gastos mundiais dos usuários finais em serviços de nuvem pública cresçam 21,7%, em 2023, totalizando US$ 597,3 bilhões e, diante de outro estudo realizado pelo Market Guide for SaaS Management Platforms, até 2026, 50% das empresas devem utilizar computação em nuvem para gerenciamento.

O uso de softwares ou hardwares que estão no local para armazenar dados já se tornou coisa do passado e atualmente a computação em nuvem se tornou uma ferramenta essencial e inovadora para as empresas. Com um bom sistema de gerenciamento de nuvem fica mais fácil de supervisionar e proteger dados internos e privados de uma organização. Mas quais são os principais modelos de nuvem e os mais estratégicos para cada tipo de empresa?

Um dos serviços que mais cresceu nos últimos anos foi o serviços de IaaS, infraestrutura como serviço, uma forma de cloud computing que fornece recursos fundamentais de computação, rede de armazenamento sob demanda pela Internet. Esse modelo é ideal para as empresas que têm um rápido crescimento, uma vez que ele proporciona escalabilidade, flexibilidade e reduz a necessidade de alto investimento e infraestrutura proprietária desnecessária. A IaaS é um modelo considerado padrão para diversos tipos de trabalhos e costuma ser mais eficiente no campo financeiro.

Para implementar na operação, é preciso contratar um provedor de serviços em nuvem para gerenciar componentes como armazenamento, servidores, processamento e rede. Toda a parte de criação, gerenciamento de aplicativos, integrações e recursos de segurança é responsabilidade da empresa contratada. Dentre os exemplos IaaS mais conhecidos do mercado são: Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Compute Engine (GCE).

Um outro modelo é o PaaS, em que os provedores do serviço fornecem um ambiente em que os desenvolvedores podem criar e gerir aplicativos na nuvem. Permitindo assim, que eles possam modificar, criar ou otimizar diferentes aplicações de acordo com a necessidade da operação. O formato cresceu 24,1% no ano passado.

No dia a dia, os especialistas só precisam se preocupar com a programação das aplicações, já que as tarefas como manutenção e atualização da infraestrutura são de responsabilidade do provedor do serviço. Dessa forma, é possível otimizar a rotina de trabalho das equipes estrategicamente e assertiva, gerando assim mais eficiência.

Por último,  o mercado de SaaS , que engloba tecnologias como RPA e outros serviços em nuvem, já faz parte do dia a dia de muitas empresas. Isso porque, a pandemia acelerou a procura por otimização, redução de custo e a necessidade de infraestrutura. Geralmente, o software como serviço é recomendado para empresas de pequeno e médio portes que não possuem orçamento o suficiente para a compra das licenças. O serviço cresceu 17,9% e atingiu um total de US$ 197 bilhões de faturamento no mundo inteiro, segundo o Gartner.

Nesses casos, a utilização de SaaS é extremamente vantajosa e é uma boa opção para as empresas que precisam oferecer acesso remoto a aplicativos, por exemplo. O software em nuvem distribui dados online, que podem ser acessados via navegador web ou integração com APIs, como é o caso de Skype, Office36, OneDrive Dropbox, Google Drive, Google Analytics, Zendesk, e até mesmo Netflix e Paypal.

O gerenciamento de dados em nuvem está em constante evolução e crescimento e por isso, muitos outros modelos ainda estão por vir. A certeza é que esse tipo de serviço veio para ficar e é importante que as organizações se mantenham sempre atualizadas para buscar o modelo ideal para o seu negócio