Em 2003, era absorvida pela Claro a Algar Telecom Leste (ATL), uma empresa de telefonia celular que atuava na Banda B no Rio de Janeiro e Espírito Santo. A Banda B é uma faixa de frequência similar à usada por emissoras de rádio e é reservada para comunicações móveis.
No ano em que a empresa foi incorporada pela Claro houve ainda o fechamento do capital e, assim, deixou de ter suas ações negociadas na bolsa de valores. Há 22 anos atrás, a ATL declarava ter 2 milhões de clientes dos seus serviços de telefonia celular.
A ATL integrava o grupo Telecom Américas, subsidiária da América Móvil, maior empresa de telefonia móvel do México, que reunia também as operadoras Americel, Claro Digital, Tess e BCP Nordeste, então com mais de 6,5 milhões de clientes em vários estados, e todas foram incorporadas pela Claro.
A companhia surgiu em 1998 no leilão de concessão de telefonia móvel da Banda B no preâmbulo da privatização do sistema Telebrás. Na ocasião, figuravam entre seus acionistas o consórcio Lightel, composta pelo Grupo Algar, pela norte-americana Williams Communications e pela Corporação Financeira Internacional (IFC), com cada uma destas detendo 45,5% do capital; o grupo pernambucano Queiroz Galvão (34,5%) e a sul-coreana SK Telecom (20%). Em novembro daquele ano, Queiroz Galvão deixou o consórcio. No ano seguinte, a Lightel passou a se chamar Algar Telecom e o grupo vendeu os 40% da ATL para a norte-americana SBC Communications.
Em 2000, a ATL adquiriu os direitos de nome da casa de shows Metropolitan (atualmente chamado de Qualistage), no Rio de Janeiro, e passou a se chamar de ATL Hall.
A Williams deixaria o controle da empresa e vendeu a ATL para a Telecom Américas, uma joint venture formada entre América Móvil (controlada pela Telmex), SBC Communications e a Bell Canadá, em 2001 e, no ano seguinte, foi adquirido o controle total da empresa pela América Móvil.
