90,3% dos consumidores brasileiros se sentem mais confortáveis usando aplicativos móveis do que canais da web, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 1º, pela Appdome. Os dados, de 2022, mostram que a média do País foi 18% maior do que a mundial, de 76,5%. Apenas 8,9% declararam preferir usar o computador ou a web em vez de apps, uma queda de 57,6% ano contra ano. Este número foi 44,4% menor do que a base global de 16%.

35,9% dos consumidores brasileiros disseram que se sentem “extremamente confortáveis” fazendo compras usando aplicativos móveis, um aumento 54,7% em relação a 2021. 43,5% dos brasileiros se sentem muito confortáveis e fazem compras no smartphone o tempo todo. Apenas 8,9% se sentem confortáveis, mas ainda preferem o computador.

Uso de apps

Em relação ao número de apps utilizados por dia, os brasileiros (73,7%) estão quase no mesmo nível que os consumidores globais (77,2%), entre aqueles que usam de um a 10. No entanto, o número de brasileiros que utilizam de 11 a 20 apps diariamente é 7% maior do que os consumidores globais. A parcela nacional dos que usam mais de 20 aplicações é 33% maior do que a mundial.

À pergunta “O uso do seu app favorito aumentou nos últimos 12 meses?”, 52,3% responderam que passaram mais tempo nesses aplicativos, contra 41,1% globalmente. Os consumidores brasileiros também foram mais de 95,3% mais propensos a gastar dinheiro usando apps, em 8,4%, contra 4,3% no mundo.

Tipo mais usados

Os três tipos de apps que os brasileiros usam com mais frequência são: mídias sociais (60,1%); mobile banking (47,6%); carteiras digitais, aplicativos de transferência de dinheiro e pagamento (46%); e delivery de comida (38,7%).

Em todas as categorias, exceto nas mídias sociais, os brasileiros superaram a média global de uso. Para carteiras digitais, foram 58,6% maiores, para pedidos e entrega de alimentos, 42,3%, e para apps bancários móveis, 13,9%.

Segurança

31,7% dos consumidores brasileiros disseram que os aplicativos de mobile banking devem ter o mais alto nível de segurança. 28,4% afirmaram que são as carteiras digitais, transferência de dinheiro e pagamento. 27,9% declararam que os apps de mídias sociais devem ter os níveis mais altos de segurança. Para apps que compartilham informações pessoais, 48,7% disseram que “todos os aplicativos devem ter o mais alto nível de segurança”.

Recursos de segurança

Segundo a pesquisa, 85,9% dos brasileiros disseram que protegê-los contra ameaças de segurança, fraude e malware é “tão importante quanto novos recursos” ou “segurança é mais importante que novos recursos”. 64,6% afirmaram que proteção contra “ameaças de segurança, fraude e malware é tão importante quanto os recursos do seu aplicativo”. Apenas 14,2% declararam que é melhor “focar em recursos, não em segurança” ou que “recursos vêm em primeiro lugar”.

77,1% dos brasileiros disseram que se sentem “um pouco confortáveis”, “muito confortáveis” ou “extremamente confortáveis” compartilhando dados pessoais em apps. Os que se sentem “muito à vontade” ou “extremamente à vontade” em compartilhar dados em apps ficaram em 85,8%. Por outro lado, os brasileiros que dizem preferir o computador para compartilhar dados são apenas 10,1%, ou 26,7% menor do que globalmente.

Metodologia

A pesquisa contém dados e respostas de 25 mil consumidores móveis em 12 países, incluindo Brasil, Argentina, Austrália, Colômbia, Alemanha, Israel, Holanda, Filipinas, Singapura, Espanha, Reino Unido e os Estados Unidos.