O Troféu de Conectividade em Redes Privativas da ABDI e da Anatel apresentou os seus 14 vencedores nesta sexta-feira, 1. Entre os 28 concorrentes, a rede celular privativa (RCP) do Parque Tecnológico Itaipu com a Nokia em Foz do Iguaçu/PR ganhou o prêmio por destaque de pesquisa e desenvolvimento no 5G. Por sua vez, a RCP da Qualcomm, Baicells e Audacetech em autódromos da Stock Car recebeu o prêmio na categoria destaque de inovação no 5G.

Ambas as redes foram preparadas na faixa de frequência de 3,7 a 3,8 GHz.

Além das categorias na quinta geração das redes celulares, as agências escolheram três redes privativas de destaque em outras quatro categorias: em agronegócio; indústria; utilities/mineração/óleo e gás; smart city/educação/saúde/transporte. Sem fazer distinção sobre o tipo tecnologia – a RCP podia 5G, 4G ou não-licenciada (Wi-FI e LoraWAN, por exemplo) -, os seus respectivos vencedores são:

Rede Privativa – Agro

  • O projeto IoT Campo Conectado em Paranatinga/MT para sistema de agronegócio 4.0, na faixa de 700 MHz com tecnologia 4G. Participaram PUC-Rio, Nokia e Datora Telecom e a Arqia;
  • O SemeAR-0 em São Miguel Arcanjo/SP voltado ao agronegócio 4.0 com tecnologia LTE, na faixa de 250 MHz, além de Wi-Fi e LoraWAN. Uma parceria entre CPQD, Tropico, Cambium e Khomp;
  • O Campo Conectado em Mato Grosso com 4G na faixa de 700 MHz. Com participação de da Sol: Internet of People, Huawei e Claro.

Rede Privativa – Indústria

  • Centro Logístico Inteligente em Sorocaba/SP voltado para a Indústria 4.0, na faixa de 3,5 GHz, com tecnologia 5G. Com Huawei e Vivo;
  • O projeto Siderurgia do Futuro com instalação em Ouro Branco/MG, em CAT-M, 4G, 5G, nas faixas de 1,8 GHz e de 3,5 GHz. Contou com Gerdau, Embratel, Huawei e Claro;
  • O OpenLab da WEG-V2COM em Jaraguá do Sul/SC com 5G na frequência de 3,5 GHz. Os seus participantes foram WEG, Embratel, Ericsson e Claro.

Rede Privativa – Utilities / Mineração / Óleo e Gás

  • A iniciativa Conectividade Industrial para ambientes onshore e offshore da Petrobras. Nas faixas de 700 MHz e 1,8 GHz e em 4G, o projeto contou com Petrobras, Huawei, Nokia e Vivo;
  • O Programa de Conectividade da Vale com RPCs instaladas em municípios do Pará e de Minas Gerais para mineração e para a comunidade local. Com CAT-M e LTE nas faixas de 700 MHz, 2,1GHz, 2,3GHz, a ação ainda contou Nokia e Vivo;
  • O Energia do Futuro voltado para medição inteligente, automação e suporte à operação para distribuição de energia elétrica em diferentes municípios de São Paulo. Com 4G na frequência de 700 MHz, além de testes em 400 MHz, o projeto da Neoenergia contou Nokia, GE e Vivo.

Rede Privativa – Smart City / Educação / Saúde / Transporte

  • O OpenCare 5G com uma rede privativa no InovaHC telemedicina e atendimento de população desassistida, especialmente, comunidades indígenas e ribeirinhas. Com 5G, em OpenRAN e operand faixa de 3,7 a 3,8 GHz, a parceria contou com Hospital das Clínicas, Deloitte Brasil, Siemens Healthineers, NEC e AirSpan.
  • A Expansão em Vídeo da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia, a partir de uma RPC instalada em Salvador e cidades da região metropolitana. Para sistema de auxiliar forças de segurança pública, o projeto contou com LTE na faixa de 700 MHz. O projeto contou com SSP-BA, Huawei e Oi.
  • Solução Inovadora da prefeitura de Pato Branco/PR com câmeras de reconhecimento facial para segurança pública e Wi-Fi público voltado para o Smart City. Operando em frequências de 3,7 e 3,8 GHz na tecnologia 5G, a instalação contou com apoio da Pato Branco e tecnologias de Juganu e Claro.

Vale lembrar, Mobile Time produziu um relatório sobre o mercado de redes celulares privativas implementadas no Brasil, com o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Redes Celulares Privativas divulgado em julho deste ano.

Na imagem da esquerda para direita: Moisés Moreira, conselheiro da Anatel; Maximiliano Martinhão, secretário-executivo do Ministério das Comunicações; Carlos Baigorri, presidente da Anatel; Igor Calvet, presidente da ABDI; Bruno Jorge, gerente da unidade de difusão de tecnologias da ABDI (crédito: Anatel)