Uma análise da Serasa Experian divulgada nesta segunda-feira, 3, revelou que a biometria facial contribuiu para evitar R$ 29 bilhões de fraudes em seis meses. Os dados são baseados em uma amostra com 42 milhões de consultas biométricas da empresa de serviços financeiros, entre outubro de 2022 e março de 2023.

Desse universo analisado, 13,4% tinham probabilidade de serem fraudulentas, o que equivale a um acumulado de R$ 29 bilhões em prejuízo, se as transações tivessem sido realizadas. Comércio (16%), finanças (15%) e telecomunicações (10%) seriam os setores mais impactados pelos golpistas.

Golpes mais avançados

Ainda assim, de acordo com a Serasa Experian, a expectativa é que os golpes com máscaras, deepfakes e vídeos devem subir neste ano. Em outra pesquisa da empresa feita em 2022 (relatório global de fraude e identidade), a cada 100 tentativas de fraudes de identidade, cinco envolviam esses artifícios, um aumento de 66% ante o ano anterior.