O uso do Dynamic Spectrum Sharing (DSS na sigla em inglês) é visto por Samir Vani, country manager da MediaTek, como algo positivo e uma forma de entrada para a próxima geração das redes móveis no Brasil. No entanto, o executivo acredita que a tecnologia não trará grandes volumes de smartphones 5G ao mercado nacional: “O DSS é uma entrada gradual (do 5G). Por isso não esperamos um volume gigantesco neste momento. Mas após a licitação (leilão do 5G), o cenário ficará mais claro com relação às bandas, frequências e especificações”.

“As operadoras fizeram um grande esforço para cobrir o Brasil, com essas dimensões, com o 4G. Mas isso terminou. Agora, nós estamos no 5G com frequência 3,5 GHz. O DSS complementa essa rede”, disse. “Lógico, o non standalone (NSA) e o standalone (SA) melhoram a tecnologia. Mas acredito que o DSS é o primeiro passo importante para ter uma rede homogênea com um comportamento mais estável”, completou.

China

A MediaTek espera um forte avanço do DSS no mercado chinês. Vani afirmou que fornecedora vem apostando bastante no 5G. Exemplificou com o avanço do portfólio de seis chipsets Dimesity. Além disso, a companhia taiwanesa tem os modems T700 e T750 para 5G.

“As nossas projeções são positivas no crescimento de nossas receitas com o 5G. Na China está muito forte. Nós esperamos um crescimento muito grande no trabalho dos últimos anos, na expansão na linha de chips, trazendo mais tecnologia, mais parceiros. Internet das Coisas deve crescer bastante também”, concluiu.