A Claro foi a principal vencedora da faixa de 2,3 GHz: dos lotes tipo E, com 50 MHz cada um, a operadora arrematou 250 MHz no total. São blocos regionais com o compromisso de levar o 4G a municípios que ainda não foram atendidos. “Trata-se de uma faixa promissora para o futuro do 5G, que permitirá a oferta da quinta geração de Internet em alguns anos”, afirmou Abraão Balbino, presidente da CEL (Comissão Especial de Licitação) da Anatel e que comandou o leilão nesta quinta-feira, 4.

A Vivo, por sua vez, levou um lote de 50 MHz e três de 40 MHz, totalizando 170 MHz na faixa de 2,3 GHz. A principal disputa entre as duas grandes operadoras foi pelo bloco E3, que atende boa parte do estado de São Paulo. Com lance inicial de R$ 400 milhões, a Vivo acabou perdendo para a Claro, que chegou a R$ 770 milhões em seu lance final, com ágio de 755,1%.

A vencedora da região Nordeste foi a Brisanet, que arrematou o lote E4, de 50 MHz, pelo valor de R$ 111,385 milhões.

A TIM ficou com dois blocos de 40 MHz, sendo um na região Sul e outro abrangendo Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

O final do leilão foi marcado pela disputa acirrada entre Algar e TIM pelo bloco F8, que atende a área de atuação da Algar, distribuída em municípios de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Goiás. A Algar acabou ganhando no sexto lance. O valor final foi de R$ 57 milhões, com ágio de 1.027,08%.

Ao todo, os vencedores na faixa de 2,3 GHz se comprometeram a desembolsar R$ 2,4 bilhões por ela.