O Spotify (Android, iOS) anunciou mais uma leva de demissões nesta segunda-feira, 4. Ao todo, foram cortados mais de 1,5 mil postos de trabalho, o equivalente a 17% dos funcionários do streaming de áudio.

Em comunicado no blog da empresa, Daniel Ek, CEO do Spotify, atribuiu as demissões ao mau momento da economia.

“Sei que, para muitos, uma redução desta dimensão parece surpreendentemente grande, tendo em conta o recente relatório de lucros positivos e o nosso desempenho. Debatemos a possibilidade de fazer reduções menores ao longo de 2024 e 2025. No entanto, considerando a lacuna entre o estado do nosso objetivo financeiro e os nossos custos operacionais atuais, decidi que uma ação substancial para redimensionar os nossos custos era a melhor opção para atingir as nossas metas. Embora esteja convencido de que esta é a ação certa para a nossa empresa, também entendo que será extremamente dolorosa para a nossa equipe”, escreveu no comunicado.

O executivo explicou que houve um crescimento no número de colaboradores entre 2020 e 2021, ou seja, em plena pandemia de Covid-19, mas também em aprimoramento de conteúdo, marketing, entre outros setores. A decisão à época contribuiu para o crescimento da plataforma no ano passado. No entanto, com o lento avanço da economia, o momento é diferente.

Em média, a pessoa demitida receberá cinco meses de salário de indenização, assistência médica por um período de tempo não informado, entre outras compensações.

Outras demissões

Em janeiro deste ano, o Spotify demitiu 600 pessoas, afetando diferentes setores da companhia, o que representou, naquele momento, 6% do total de funcionários. E, em junho deste ano, a plataforma fechou cerca de 200 postos de trabalho da equipe de podcasts.

Vale lembrar ainda, que, mais recentemente, o Spotify anunciou sua saída do Uruguai por conta de uma lei que inclui mudanças no modelo dos direitos autorais musicais, que busca uma remuneração mais justa para os artistas.