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Espaço Almaroma, inaugurado em São Paulo, nesta sexta-feira, 5

A Almaroma é uma startup brasileira que não visa apenas o lucro, mas gerar um impacto social. A empresa tem entre seus objetivos promover a inclusão de pessoas com deficiência, principalmente através de projetos de tecnologia. 

Uma das primeiras iniciativas em andamento consiste no desenvolvimento de uma pulseira para autistas que consiga prever uma crise, com base na análise dos dados captados, usando inteligência artificial. O projeto está sendo feito em parceria com uma grande fabricante de equipamentos. Um teste piloto com 1 mil autistas deve começar ainda neste semestre.

A empresa foi idealizada por Maurício Figueiredo e tem entre seus sócios e investidores-anjo vários executivos com experiência em tecnologia e mentores de renome, como Fiamma Zarife, presidente do Twitter no Brasil. A empresa está conduzindo vários outros projetos, como o desenvolvimento de um software de vendas desenhado com foco em acessibilidade, mas a atuação não se limita a produtos e serviços tecnológicos: a Almaroma inaugurou um espaço de coworking em Perdizes, em São Paulo, nesta sexta-feira, 5, e oferece também o serviço de food bike em eventos. Em comum entre os projetos está sempre a promoção da inclusão. As food bikes são gerenciadas por pessoas com deficiência. E o espaço de coworking emprega uma pessoa com síndrome de Down, uma mulher trans e um idoso.

“É como se a Almaroma fosse uma holding do bem, com a inclusão permeando todas as unidades de negócios”, descreve Germano Polto, sócio-fundador da startup. Ele classifica a Almaroma como uma empresa do setor “2,5”, pois visa o lucro, aliado a um impacto social positivo.