As atividades online parecem ter se consolidado no cotidiano dos brasileiros mesmo após o pico da pandemia do novo coronavírus – e os smartphones são os dispositivos mais usados para atividades como educação e teleconsultas, por exemplo. Estes são alguns dos indicativos do Painel TIC Covid-19, estudo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), divulgado nesta terça-feira, 5.

A pesquisa, realizada online entre os dias 15 e 30 de julho de 2021, apresenta um panorama do uso da Internet por usuários no Brasil de 16 anos ou mais durante a crise sanitária. Foram feitas 5.552 entrevistas.

O celular é o dispositivo usado por 77% dos usuários das classes D e E para acessar a Internet.

Na saúde, os aplicativos de mensagens foram usados por 59% dos usuários que realizaram teleconsultas – 35% por apps da rede pública, 34% por aplicações de planos de saúde e 31% por videochamadas.

Ensino por telefone

Na educação, o celular é o aparelho que permite que 64% dos alunos das classes D e E acompanhem as aulas – 61% dos estudantes da rede particular afirmaram que utilizam o aplicativo da escola, universidade ou secretaria da educação para assistir a aulas remotas; e 59% da rede pública disseram o mesmo. Já entre os usuários das classes A e B o computador foi o dispositivo usado com mais frequência para acompanhar as atividades remotas.

E-commerce

A pesquisa revelou que 51% dos usuários de Internet compraram produtos e serviços online, sendo que 76% pagaram no cartão de crédito e 72% no Pix. “Em meados de 2021, o Pix já havia se tornado o segundo meio de pagamento mais usado para realizar compras virtuais, quase empatando com o primeiro, o cartão de crédito. E isso aconteceu em todas as classes sociais”, afirmou Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.