Juliano Murlick, CEO do Triider

O Triider (Android, iOS) nasceu em Porto Alegre em 2016 com a ideia de ser uma plataforma para conectar profissionais de serviços domésticos de diferentes áreas a clientes. Atualmente, há mais de 50 tipos de serviços disponíveis divididos em grupos como limpeza, ar-condicionado, elétricos, hidráulicos e assistência técnica, e já contabilizou mais de 30 mil contratações, movimentando mais de R$ 5 milhões.

Em 2019, o aplicativo expandiu sua área de atuação para Curitiba, Belo Horizonte e Brasília, e está em vias de atingir a marca de 100 mil usuários e 900 profissionais ativos. Há duas semanas, o Triider chegou a São Paulo, onde está presente em regiões como Pinheiros, Jardins, Consolação, Bela Vista, Itaim Bibi, Vila Olímpia, Moema, Vila Mariana, Paraíso e Mooca. Com a expansão, seu CEO, Juliano Murlick, acredita que o Triider receba cerca de 50 mil novos usuários por mês, chegando, até o fim de 2020, a 600-700 mil pessoas e com 1,5 mil contratações de serviços diários.

“São quatro anos de operação, sendo os dois primeiros apenas em Porto Alegre, onde nascemos. Foi um laboratório importante para realizarmos as expansões. Nosso foco é que, até o fim de 2020 a gente cresça cada vez mais nas cinco capitais, e que todas elas cheguem ao mesmo nível de Porto Alegre. Para 2021, quero ir para outras capitais do País e, mais para frente, devemos fazer a expansão para países da América Latina”, explica Murlick.

Diferencial

Segundo seu CEO, o diferencial do Triider é que ele não se resume em ser uma versão app das Páginas Amarelas, mas uma plataforma segura onde o usuário vai resolver seu problema.

Para isso, o profissional que deseja se inscrever no app (Android, iOS) precisa, antes, inserir seus dados, fotografar os documentos pedidos e enviá-los dentro da plataforma. É feita, em seguida, uma averiguação de seus antecedentes criminais em mais de 60 fontes. O algoritmo faz a checagem para verificar também possíveis mandados de prisão, e se há processos relacionados a ataques contra mulheres ou crianças.

Para os profissionais, a ideia é que o Triider disponibilize cerca de 20 a 30 pedidos de trabalho por mês e a plataforma cobra 16% de taxa por cada serviço fechado pelo app.

No caso do cliente, ao se cadastrar na plataforma, ele precisa preencher um formulário a respeito do seu pedido de serviço a ser realizado. “São as mesmas perguntas que desenvolvemos com os próprios profissionais, então, são as mesmas que eles fariam num telefonema. Com essa dinâmica, entendemos direito o que o cliente deseja e encaminhamos o serviço para os profissionais mais qualificados”, explica o CEO. No caso, o algoritmo distribui a seis profissionais tendo em conta geolocalização, avaliação do profissional e se ele já trabalhou para o cliente anteriormente. “Fazemos uma distribuição igualitária, levando em conta também que queremos que essa pessoa tenha, ao menos, 20 trabalhos por mês”, resume Murlick.