TIM

Leonardo Capdeville, CTIO da TIM

A TIM quer atrair mais operadoras móveis virtuais (MVNOs) para sua rede a partir da publicação das propostas públicas apresentadas como remédios em contrapartida à compra da Oi Móvel na metade de abril deste ano. Em conversa com Mobile Time durante o TIM Brasil Day 2022 na última quarta-feira, 4, Leonardo Capdeville, CTIO da operadora, demonstrou confiança no desenho feito pela operadora.

“Nós divulgamos a nossa oferta pública que, de certa maneira, está alinhada com os preços que praticávamos. Mas um pouco abaixo”, afirmou o executivo. “Cabe dizer que temos 80% do mercado de MVNO no Brasil. Temos um posicionamento diferente (do resto do mercado) e parcerias com algumas MVNOs. Esperamos que essas parcerias se expandam com essa nova oferta pública e a chegada de novos ativos, como o 5G”, afirma.

O CTIO diz que a procura “ocorre mais do mercado para TIM que da TIM para o mercado”. Com o documento publicado, Capdeville explica que a operadora está na expectativa para ver como será a reação do mercado ante a oferta da empresa.

Vale lembrar que a TIM cobra o preço mais em conta, na comparação com as concorrentes Claro e Vivo. Na TIM, o projeto técnico para uma MVNO credenciada é de R$ 1,5 milhão. A companhia ainda pede uma garantia de receita mínima de R$ 7,5 milhões no primeiro ano de contrato e R$ 40 milhões no quinto ano.

“Hoje temos alguns parceiros que rodam em consumer, B2B e IoT. Temos MVNOs atuando nesses três mercados, e agora vamos ver se tem algum participante que queira aderir à nossa Orpa”, conta o executivo. “A TIM sempre está a buscar e a criar oportunidades, pois enxergamos MVNOs como um canal onde não chegamos como operadora”, conclui.