O tráfego mobile global registrado pelo aplicativo Disney+ em março foi de de 7 exabytes, ou seja, 7 bilhões de gigabytes. De acordo com análise da Enea em 40 países, uma empresa sueca de serviços de nuvem e virtualização de redes para operadoras, o app da Disney tem entre 1,2% e 2,2% de todo o tráfego mobile global. Para efeito de comparação, a Netflix possui de 7% a 15% do tráfego móvel.

Em termos de conexões específicas de rede, como o HTTP, o estudo aponta o Disney+ como um dos dez principais apps de streaming do mundo, em pouco mais de seis meses após o seu lançamento oficial nos Estados Unidos. Ficou em segundo lugar nos EUA, em quinto no sul da Europa e em décimo lugar no norte da Europa.

Para a Enea, o crescimento de uso do Disney+ foi puxado pelo lançamento do serviço de streaming na Europa e pelo momento com todos os usuários em casa, pois estão em quarentena imposta para evitar a proliferação do novo coronavírus.

Usuário

Além da análise de rede, a Enea realizou uma pesquisa junto à Censuswide com 5 mil pessoas de Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Emirados Árabes Unidos com o intuito era entender a percepção dos serviços de streaming para os consumidores.

De acordo com a pesquisa, 30% dos usuários globais querem assinar o Disney+. O percentual foi similar (30%) em outra resposta, sobre cancelar a TV por assinatura e aderir apenas serviços de streaming.

Mobile

A pesquisa com a Censuswide também investiga o potencial do streaming para as operadoras de telefonia. Em relação ao consumo móvel atual, os respondentes dos Emirados Árabes Unidos são os que mais usam os serviços de vídeo por mobile, 58%. Em seguida estão os EUA (33%), Europa (19%) e Japão (17%).

Sobre o futuro, dos 5 mil entrevistados, 40% gostariam de ter um serviço de vídeo com assinatura mais barata para acesso via dispositivos móveis. Vale lembrar que a Netflix lançou comercialmente planos para usuários móveis desde o ano passado para Índia, Malásia, Tailândia e Filipinas.