As emissões da Carteira de Identidade Nacional (CIN) somarão 20 milhões de documentos até o final de 2024. A estimativa é do secretário de governo do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Rogério Mascarenhas. Durante o Fórum Esfera, evento organizado pela Esfera Brasil, no Guarujá, nesta sexta-feira, 7, o representante da pasta afirmou que a nova expectativa “é mais razoável”.

Em dezembro de 2023, a estimativa que o MGI possuía era de 40 milhões de CINs, algo que o secretário afirmou que era “estimada demais”, pois falta engajamento e ajustes por parte de alguns estados. Atualmente, o órgão tem algo em torno de 8 milhões de emissões. Em maio, o MGI havia comunicado que eram 7,3 milhões.

Mascarenhas explicou que a expectativa é que a entrada do estado de São Paulo aumente as emissões. Atualmente, SP tem apenas 75 mil carteiras emitidas. Mas o secretário explicou que o estado paulista está em um momento de “ajustar sua malha”, como trazer equipamentos novos para coleta de dados com segurança.

“Na medida em que São Paulo, que tem capacidade de 450 mil emissões por mês, se engaje na emissão das CINs, esperamos que o ciclo aumente e cheguemos a 20 milhões (de documentos) ainda neste ano”, completou.

Unidades federais  

Das 27 unidades da federação, três ainda não aderiram: Amapá, Bahia e Roraima. Mascarenhas adiantou que até o final de junho o estado baiano vai entrar no CIN. E a expectativa é que os outros dois estados entrem na emissão “ainda no final deste semestre”.

O jornalista viajou ao Guarujá convidado pela Esfera Brasil.

Imagem principal: Rogério Mascarenhas, secretário de governo digital do MGI (Crédito: Divulgação/Esfera)