O uso futuro da inteligência artificial generativa não é mais uma possibilidade, mas uma certeza dentro da Claro, afirmou seu diretor de inovação e digital e fundador do beOn, Rodrigo Duclos, em conversa com Mobile Time. A questão é como essa tecnologia será utilizada e a qual custo, acrescentou o executivo.

“Hoje a dúvida está mais no modelo de negócios do que na tecnologia. Quanto vai custar? Aonde e quando vai valer a pena? O preço pode mudar ao longo do tempo e está longe de estar claro”, ponderou.

“Estamos testando, experimentando. Muita coisa ainda precisa ser definida, especialmente em termos de custo. Não se trata mais de discutir se vamos adotar IA generativa, mas como vamos lidar com ela. É algo muito novo, mas temos parceiros importantes e dos quais somos próximos que estão envolvidos, como Amazon, Microsoft, Google”, comentou. 

Na operadora não houve uma imposição de cima para baixo para adoção de IA generativa. Por enquanto, os testes estão sendo feitos internamente em áreas diversas da empresa, desde o atendimento até o design.

Na área de atendimento, a Claro está testando IA generativa com um grupo pequeno através de um bot no WhatsApp e com um banco de dados limitado. A tecnologia também está sendo experimentada para a análise dos contatos feitos com os clientes. Em design digital, há equipes experimentando para a geração de imagens.

“O entusiasmo de alguns donos de processos internos com o potencial é enorme, surpreendente. Gente que em geral era mais cética e resistente com novas tecnologias está agora muito curiosa, o que acho saudável”, relatou Duclos.