smartphones; handsets

As vendas mundiais de smartphones (sell-out) aumentaram em 26% no primeiro trimestre de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram vendidos 377,99 milhões de smartphones entre janeiro e março de 2021. Os três principais fornecedores – Samsung, Apple e Xiaomi – mantiveram suas respectivas posições no ranking no primeiro trimestre de 2021 na comparação com o mesmo período de 2020. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 8, pelo Gartner.

A Samsung lidera, tendo sido responsável por 76,6 milhões de unidades vendidos entre janeiro e março, um aumento de 38,5% ano a ano, e, no momento, tem 20,3% de market share.

Em segundo lugar, a Apple vendeu 58,55 milhões de unidades, um aumento de 43% na comparação com o primeiro trimestre de 2020, e tem, no momento, 15,5% de participação no mercado.

Em terceiro está a Xiaomi, que cresce velozmente. A chinesa colocou no mercado global 48,93 milhões de smartphones, um aumento de 65% na comparação ano a ano. No primeiro trimestre de 2020, a fabricante havia enviado ao mercado 29,67 milhões de celulares. Atualmente, tem 12,9% de fatia de mercado.

Gartner

Os fabricantes chineses Xiaomi, Vivo (quarto lugar) e OPPO (quinto lugar no ranking) aproveitaram a forte demanda por smartphones 5G e capitalizaram as oportunidades devido ao enfraquecimento das vendas da Huawei e LG globalmente neste trimestre.

De acordo com o Gartner, a escassez de chips ainda não impactou a indústria de smartphones, com um equilíbrio entre demanda e procura. Mas a empresa estima que isso deverá mudar nos próximos trimestres e poderá ocorrer um aumento no preço médio dos dispositivos.

Influência da Covid-19

Os analistas do Gartner reforçam que não se pode ignorar a base de comparação – o primeiro trimestre de 2020 – por ter sido um período conturbado, com muitos países paralisados por conta da pandemia e medidas restritivas severas para conter o avanço do novo coronavírus, o que reduziu o consumo de produtos como smartphones. Já no mesmo período de 2021, as pessoas estavam com menos restrições e os consumidores começaram a gastar em itens discricionários à medida que a situação da pandemia melhorou em muitas partes do mundo e os mercados se abriram, o que explicaria o crescimento de dois dígitos.