A proporção de consumidores que contratam um seguro para celular no ato da compra do aparelho subiu de 10% para 15% durante a pandemia nos varejistas parceiros da Pitzi, empresa especializada nesse tipo de seguro. A grande maioria (80%) contrata a proteção total, que cobre roubo, furto, perda e quebra do equipamento. 

“Dobramos em número de clientes ativos e em receita em 2020. Muitos dos nossos parceiros varejistas estavam com as lojas fechadas, mas firmamos acordos com grandes players online, como Mercado Livre”, relata Daniel Hatkoff, fundador da Pitzi, em conversa com Mobile Time. “Na pandemia tem menos gente sendo roubada, mas muito mais gente quebrando o celular. E o brasileiro percebeu o quão importante é estar conectado. O mobile virou um item essencial para se trabalhar de onde estiver. A pandemia mudou os costumes das pessoas”, completa.

Daniel Hatkoff, fundador da Pitzi: “Dobramos em número de clientes ativos e em receita em 2020”

A Pitzi vende seus seguros em mais de 2 mil pontos de vendas de cerca de 100 varejistas parceiros, e também na Internet, com parceiros como o Mercado Livre. Em sua história, acumula mais de 2 milhões de seguros vendidos e contabiliza no momento algumas centenas de milhares protegidos. Os parceiros ficam com um percentual da venda. 

Vale ressaltar que a Pitzi não é uma seguradora, mas atua com seguradoras parceiras, como Generali e Mapfre. O que a Pitzi entrega é a experiência do consumidor, desde a contratação do seguro até o pagamento do sinistro. É a marca dela que aparece para o usuário final. Um dos seus objetivos é de que o processo seja simples e transparente.

“Seguros são historicamente burocráticos, lentos. Tentamos criar uma ideia de como ajudar pessoas a usar o celular sem terem medo. Procuramos oferecer com nossos parceiros uma experiencia encantadora. Não tem pegadinha, não é confuso”, descreve Hatkoff. “Quem acabou de passar por um imprevisto com o celular não poder ficar muito tempo sem o aparelho. Focamos muito em como viabilizar isso o mais rápido possível. Para abrir um sinistro ou chamado de serviço, o processo é leve e demora poucos minutos. Pedimos pouca documentação: o foco é em contar para gente o que aconteceu, para agilizarmos todo o processo”, explica.