A América Latina concentrará boa parte da demanda mundial por conectividade NTN, ou seja, entre dispositivos móveis e satélites, prevê Leonardo Finizola, diretor de produtos senior para IoT Latam da Qualcomm. Isso acontecerá por causa das vastas extensões territoriais sem cobertura móvel, o que torna a conectividade satelital D2D um complemento natural do serviço móvel. No Brasil, estima-se que apenas 18% do território conte com sinal de celular, por exemplo.

Para explorar essa demanda latente, é necessário fomentar o desenvolvimento de um ecossistema local de fabricação de equipamentos compatíveis com NTN, defendeu o executivo.

“Nossos OEMs precisam sair na frente, fazer projetos, homologar equipamentos… Há um trabalho grande a ser feito de criação de ecossistema no Brasil”, avaliou Finizola, durante sua participação em painel do Congresso Latino-americano de Satélites, nesta quarta-feira, 8, no Rio de Janeiro, organizado por Teletime e Glasberg.

Finizola acredita que daqui em diante as novas constelações de satélites serão todas padronizadas para operar com NTN, o que vai baratear a produção de equipamentos compatíveis. No futuro, agregar conectividade satelital em um dispositivo terá impacto pequeno ou nulo em seu preço final, espera.

A imagem no alto foi produzida por Mobile Time com IA

 

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