| Publicada originalmente no Teletime | O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, reuniu-se nesta semana com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para discutir a conectividade na saúde. Entre os assuntos abordados, destacou-se a universalização da conexão para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), a garantia de acesso à Internet para agentes comunitários e a atenção à saúde indígena.

“Dentro da elaboração do Plano Nacional de Inclusão Digital Social, estruturado de forma setorial e temática, estamos priorizando o tema da saúde para aprimorar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), além de proporcionar ferramentas aos agentes públicos que fomentem o atendimento preventivo e remedial”, afirmou o ministro. Ele também lembrou que, das 43 mil UBS existentes no Brasil, aproximadamente 1,3 mil ainda estão desconectadas.

Para solucionar o problema, Juscelino Filho propôs a utilização de satélites geoestacionários (como o SGDC, da Telebras) no modelo utilizado na parceria entre os ministérios das Comunicações (MCom) e da Saúde (MS) para apoio humanitário no território Yanomami e às vítimas das chuvas no litoral norte do estado de São Paulo. “Queremos expandir a atuação na saúde indígena utilizando os recursos bem sucedidos nesses atendimentos emergenciais”, ressaltou.

A ministra da Saúde também enfatizou o sucesso da parceria entre as áreas técnicas das pastas. “O que temos observado é que a inclusão digital é fundamental para o exercício da cidadania em todas as áreas de atuação do Governo Federal”, defendeu Nísia Trindade ao apontar o objetivo de levar o SUS aos locais mais distantes do país.

Iniciativas

O MCom possui iniciativas de apoio à ampliação do acesso à saúde principalmente em áreas indígenas, rurais e remotas. Pelo Wi-Fi Brasil, por exemplo, são mais de 700 pontos de banda larga gratuita instalados em unidades de saúde de todo o país, além de 191 em territórios indígenas. A pasta considera que a implementação do 5G aperfeiçoará o atendimento remoto, além de possibilitar a realização de cirurgias à distância. “Temos a tecnologia, só faltava a vontade e o trabalho, que estão começando agora”, reforçou Juscelino Filho.