Carnaval, futebol, caipirinha e Pix. Em apenas cinco anos, o serviço de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC) caiu no gosto popular do brasileiro e ficou famoso no exterior, inspirando projetos similares em outros países, como o recém-lançado Bre-b, na Colômbia. Em constante evolução, ganhou novas funcionalidades, como Pix Automático e o Pix por aproximação, e tem muitas outras em gestação, como Pix em garantia, Pix offline e Pix internacional. Nesta matéria especial, Mobile Time ouviu de diversos especialistas um balanço dos primeiros cinco anos do serviço e as expectativas para o seu futuro.
O Pix nasceu em plena pandemia. Em 5 de outubro de 2020, foi aberto o cadastro de chaves para seu uso. Em 16 de novembro do mesmo ano, entrou em operação oficialmente. Com a população reclusa em casa para evitar o contágio pelo coronavírus nas ruas, o Brasil vivenciou um salto na transformação digital da sua economia. O momento não poderia ser mais oportuno para a chegada de um meio de pagamento simples, rápido, barato e universal para a transferência eletrônica de dinheiro.

Ricardo Chisman, presidente da Matera (crédito: divulgação)
“Muita tecnologia boa não deu certo porque estava no momento errado: ou era cedo ou tarde demais. O Pix é um sucesso porque tinha a tecnologia certa, no momento certo e para um público preparado”, comenta Ricardo Chisman, presidente da Matera, uma das empresas que colaborou com o BC na construção do serviço.
A adesão da população aconteceu rapidamente e o Pix se tornou um sucesso massivo num piscar de olhos. Seus números em cinco anos são superlativos: foram feitas quase 200 bilhões de transações somando aproximadamente R$ 85 trilhões. A utilização segue crescendo mês a mês. Em setembro, movimentou em torno de R$ 3 trilhões em 7 bilhões de transações. Hoje 161 milhões de brasileiros e 16 milhões de empresas têm chave Pix. São 598,5 milhões de contas cadastradas, informa o BC.
“Por que o Pix fez tanto sucesso? Porque ele é muito simples. Antes você precisava lembrar os números de agência e conta (para fazer uma transferência). Se fosse para outra instituição financeira, precisava do número do banco. Agora quem define a chave é o cliente. Essa capacidade de personalizar a chave é uma grande sacada”, comenta Pedro Bramont, diretor de soluções em meios de pagamentos e serviços do Banco do Brasil.

Pedro Bramont, diretor de soluções em meios de pagamentos e serviços do Banco do Brasil (crédito: divulgação)
O Pix acelerou o processo de bancarização do brasileiro. É verdade que não fez isso sozinho: teve como aliados a crescente competição no setor financeiro devido à chegada de inúmeras fintechs e a exigência de abertura de conta no aplicativo Caixa TEM para recebimento do auxílio emergencial durante a pandemia. Nos últimos cinco anos, cerca de 40 milhões de brasileiros foram bancarizados, ultrapassando a marca de 200 milhões de pessoas com contas no país.
“O Pix ampliou o acesso aos pagamentos digitais, promovendo inclusão para milhões de pessoas que antes não tinham vínculo com instituições bancárias”, atesta Marcos Cavagnoli, diretor de produtos Pessoa Física do Bradesco.
Outro impacto do Pix foi a redução da circulação de dinheiro em espécie. Hoje, nas grandes cidades, é difícil encontrar um vendedor ambulante que não aceite recebimento pelo serviço de pagamento instantâneo.

Marcos Cavagnoli, diretor de produtos Pessoa Física do Bradesco (crédito: divulgação)
“O Pix reduziu o volume de dinheiro em papel na economia. Trouxe gente que não estava no sistema financeiro formal: o guardador de carro, o engraxate, enfim, gente que antes só recebia em dinheiro. E a partir do momento que são bancarizadas, essas pessoas têm aceso a outros produtos bancários”, comenta Bramont, do Banco do Brasil.
Ou seja, no fim das contas, o Pix foi benéfico para os bancos. Embora tenham precisado investir pesado em seus sistemas para viabilizar seu lançamento e tenham perdido a receita com antigos serviços de transferência eletrônica, como TED e DOC, ganharam novos correntistas e puderam desenvolver outros produtos financeiros em cima do Pix.
“Para os bancos, o Pix trouxe um desafio competitivo inicial, já que reduziu receitas de tarifas tradicionais, mas também abriu espaço para a criação de novos produtos de recebimentos/pagamentos e novos modelos de negócio, como crédito, recorrência e integração com o Open Finance”, reconhece Cavagnoli, do Bradesco.
Para o varejo, o saldo é tido como extremamente positivo. O Pix movimenta a economia, aumenta a liquidez, facilita a conciliação financeira, diminui a necessidade de armazenamento e transporte de numerário, e ainda por cima tem custo mais baixo que o cartão de crédito.

Mário Miguel, diretor de plataformas de contas, pagamentos e cartões do Itaú Unibanco (crédito: divulgação)
“Entre os varejistas, o Pix ganhou espaço rapidamente por ser um meio de pagamento instantâneo, maior previsibilidade de fluxo de caixa e melhor experiência de checkout”, comenta Mário Miguel, diretor de plataformas de contas, pagamentos e cartões do Itaú Unibanco.
Até mesmo o cartão de crédito, que era apontado como potencialmente o maior prejudicado pelo Pix, colheu frutos pelo sucesso do novo meio de pagamento. Ao contrário do que se poderia imaginar, não houve uma redução na base de cartões de crédito ativos, nem no volume transacionado. Em vez disso, houve crescimento. Entre o fim de 2020 e o fim de 2024, a base de cartões de crédito em operação no país aumentou 75%, de 134 milhões para 235 milhões. No ano de 2020 inteiro, os cartões de crédito movimentaram R$ 1,18 trilhão em 10,9 bilhões de transações no Brasil, números muito próximos daqueles registrados somente no primeiro semestre de 2025: R$ 1,1 trilhão em 11,8 bilhões de transações. Ou seja, dá para dizer que hoje o mercado de cartão de crédito movimenta em seis meses o que em 2020 levava um ano inteiro. Em outras palavras, dobrou de tamanho.
Parte do bom desempenho dos cartões pode ter relação com o Pix, já que a bancarização proporcionada pelo serviço de pagamentos instantâneos fez com que milhões de pessoas passassem a construir um histórico financeiro dento do sistema formal e, consequentemente, se tornassem habilitadas a emitir cartões de crédito.
E houve também o surgimento de novos produtos mesclando os dois meios de pagamento. “No Itaú, por exemplo, é possível pagar com Pix no cartão de crédito utilizando o limite do cartão de crédito. O vendedor recebe na hora e o cliente paga na fatura do cartão, com a opção de parcelamento em até 12 vezes”, relata Miguel, do Itaú Unibanco.
O Pix também impactou as redes de adquirência, que adaptaram suas maquininhas para receber o novo meio de pagamento, primeiramente com QR code, e depois, por aproximação.
As novas formas de Pix
O Pix segue evoluindo e ganhando novas funcionalidades ao longo do tempo. As duas que mais chamaram a atenção em 2025 são o Pix por aproximação e o Pix automático.
O Pix por aproximação permite que carteiras digitais salvem os dados bancários do usuário para que ele realiza pagamento por Pix aproximando seu celular das máquinas de POS. A Google Wallet foi a primeira a disponibilizar a novidade, funcionando como uma iniciadora de pagamentos – na prática, o Google não transaciona os valores, apenas viabiliza a transação com os dados bancários e a autorização do usuário fazendo a intermediação com o varejista ou a rede de adquirência. É uma jornada sem redirecionamento, ou seja, o cliente não precisa abrir o app do seu banco para concluir um Pix em um pagamento presencial, basta usar a Google Wallet.

Natacha Litvinov, head of payments Latam do Google (crédito: divulgação)
“Não cobramos taxa nenhuma do varejista, do banco, do consumidor, de ninguém. A razão de fazermos isso é porque queremos promover pagamentos seguros no ambiente digital, pois temos vários negócios que trafegam nesse ambiente”, explica Natacha Litvinov, head of payments Latam do Google.
Lançado em junho, o Pix por aproximação ainda representa uma quantidade pequena de transações frente ao total de pagamentos instantâneos: foram 605 mil em setembro.
Por sua vez, o Pix Automático é uma das grandes apostas do mercado. Ele permite que o consumidor autorize um determinado provedor de serviço a fazer uma cobrança por Pix direto na sua conta, de maneira recorrente, mas podendo variar o valor a cada vez. Isso substitui o débito automático e o boleto mensal, com a vantagem de ser simples, barato e interoperável – consumidor e prestador de serviço não precisam ter conta no mesmo banco. Tem potencial para reduzir de maneira significativa a inadimplência, se for adotado no lugar do boleto bancário.
A expectativa é de que o Pix Automático seja usado primeiramente por serviços públicos essenciais, como água, luz e telefonia. Sabesp e Claro estão entre as primeiras implementtá-lo. Depois, deve ganhar espaço em outros pagamentos importantes na vida do brasileiro, como educação, saúde e condomínio.

João Stricker, vice-presidente comercial no Brasil e na América Latina da Bemobi (crédito: divulgação)
“São contas que o cliente não pode deixar de pagar, mas que gostaria que funcionasse de maneira transparente. O futuro do pagamento é não ter pagamento. É a pessoa não perceber que vai pagar. Queremos que a conta de telefone e de internet seja paga e não queremos ter que nos preocupar com isso. No Pix automático isso acontece de forma transparente”, diz João Stricker, vice-presidente comercial no Brasil e na América Latina da Bemobi, responsável pela implementação do Pix automático na Sabesp.
O passo seguinte deve ser o Pix automático abocanhar parte dos pagamentos recorrentes de assinaturas de entretenimento, como serviços de streaming, no lugar do cartão de crédito. E há quem aposte que ele vai viabilizar a criação de novos serviços de assinatura de pequeno valor, que hoje não existem. Uma padaria poderia criar um serviço de assinatura de pão, para entregar diariamente nas casas da vizinhança com cobrança por Pix automático, exemplifica Bramont, do Banco do Brasil.
Próximas funcionalidades: Pix parcelado e Pix em garantia
No roadmap do serviço de pagamentos instantâneos brasileiro, duas funcionalidades estão entre as mais aguardadas pelo mercado: o Pix parcelado e o Pix em garantia.
O Pix parcelado na verdade já existe, mas cada banco e fintech o oferece de uma maneira diferente. Com a definição de algumas regras, a intenção do Banco Central é padronizar a experiência para o usuário. O serviço consiste em oferecer crédito para o cliente fazer uma compra à vista com Pix – e depois ele devolve ao banco em parcelas com juros.
“O Pix Parcelado é uma das grandes apostas do mercado: liquidação imediata para o recebedor e crédito acessível para o pagador”, resume Cavagnoli, do Bradesco, que já tem uma oferta nesse formato desde 2022.
Mas nem todos veem com bons olhos o Pix parcelado. O Idec, entidade que defende os direitos do consumidor, receia que a facilidade de contratação do Pix parcelado possa aumentar o já alto nível de endividamento do brasileiro. A instituição pede inclusive que a marca Pix não seja utilizada em um serviço de crédito, para não confundir com o pagamento instantâneo.
O Pix em garantia, por sua vez, é visto pelos bancos como uma oportunidade de ampliar a oferta de crédito para pequenas e médias empresas. Ele permite que uma empresa use como garantia em um empréstimo pagamentos que ainda vai receber via Pix.

Angelo Russomanno, diretor para pagamentos e recebimentos de PMEs do Itaú Unibanco (crédito: divulgação)
“O Pix em garantia tem potencial para transformar operações de crédito, facilitando a formalização de garantias de forma instantânea, segura e com menor custo operacional. Isso deve ampliar o acesso ao crédito, reduzir riscos para as instituições financeiras e aumentar a eficiência do mercado de crédito no país”, avalia Angelo Russomanno, diretor para pagamentos e recebimentos de PMEs do Itaú Unibanco.
“Para algumas empresas o Pix representa às vezes 100% do seu volume de vendas. Com Pix em garantia, pequenas empresas terão aceso a crédito com taxas melhores. Estamos bastante animados. Nosso foco estará em pequenos negócios e nos MEIs”, diz Bramont, do Banco do Brasil.
“Em um país em que o crédito não é barato e com a inadimplência sendo um ponto de atenção, esse modelo inovador pode ser revolucionário com alto impacto socioeconômico”, resume Cavagnoli, do Bradesco, sobre o Pix em garantia.

Boanerges Freire, CEO da Boanerges & Cia Consultoria (Crédito: divulgação)
Outras duas funcionalidades foram mencionadas pelas fontes consultadas para esta reportagem como desejadas para o serviço: o Pix offline, para viabilizar pagamentos em regiões sem conectividade; e o split de pagamentos, para distribuir o valor automaticamente entre parceiros em uma venda, o que é útil no caso de marketplaces, por exemplo.
Boanerges Freire, CEO da Boanerges & Cia Consultoria e colunista do Mobile Time, destaca ainda que o Pix tem potencial para se integrar também com os segmentos de seguros e de investimentos, além de ganhar mais espaço nos pagamentos B2B.
Desafios de segurança
Antes de pensar em novas funcionalidades, talvez uma questão mais premente seja aprimorar a segurança no Pix. Sua facilidade, sua agilidade e, ao mesmo tempo, sua massificação despertaram o interesse de toda sorte de criminosos. Começou com sequestros relâmpago, em que a vítima é ameaçada e obrigada e realizar transferências. Depois veio o estelionato digital, com golpistas se passando por parentes precisando de dinheiro no WhatsApp ou por funcionário da área de segurança de algum banco com um alerta falso de compra suspeita.

Felipe Adson, superintendente de TI, Actionline (crédito: divulgação)
“A conveniência sempre sai na frente e a segurança corre atrás”, afirma Felipe Adson, superintendente de TI, Actionline. Ele lembra que depois dos sequestros relâmpago, os bancos criaram limite noturno para o Pix. Para combater os golpes digitais, o BC criou o MED (Mecanismo Especial de Devolução), uma maneira de a vítima recuperar o dinheiro perdido, se conseguir provar que foi enganada.
Mais recentemente os criminosos conseguiram dar um passo muito maior e mais ousado: foram capazes de roubar milhões de Reais via Pix depois de terem acesso a contas bolsões com as credenciais de um colaborador de uma empresa do ecossistema do Pix. Foram dois casos desse tipo em um intervalo de poucas semanas. Parte do dinheiro foi recuperado, mas o sinal de alerta ficou ligado: é preciso tomar novas medidas de segurança para proteger o Pix.
Cabe destacar que nos dois casos de roubos milionários não foi explorada uma vulnerabilidade do sistema em si do Pix. O que aconteceu foi engenharia social: os bandidos subornaram funcionários das empresas para receberem suas credenciais.
Uma vez roubado o dinheiro via Pix, os criminosos costumam fazer transferências em sequência por várias contas de laranjas, para despistar. Se o valor for alto, o destino costuma ser a compra de criptomoedas, explica Adson, da Actionline. Para combater o uso das contas de laranjas, o BC está preparando uma nova versão do MED, chamada de MED 2.0, em que será possível rastrear o caminho do dinheiro ao longo de várias contas.
Em resposta aos roubos de milhões de Reais, o BC estipulou limite de R$ 15 mil para transferências por Pix feitas por participantes indiretos do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI). Também foram impostas regras mais rígidas para aderir ao ecossistema do Pix. Os Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI), por exemplo, a partir de agora precisam ter capital mínimo de R$ 15 milhões.

Cesário Martins, CEO da Zoop (crédito: divulgação)
“Se houver um mau ator, ele interfere no ecossistema todo. Por isso foi preciso elevar a régua de corte”, aprova Cesário Martins, CEO da Zoop.
Dione Cordioli, gerente executiva de meios de pagamento do Banco do Brasil, concorda: “vamos começar a ter um filtro de quem vai estar apto a fazer parte do arranjo do Pix, retirando empresas que não estão preparadas para trabalhar com o Pix em segurança. Vai ter um enxugamento desses participantes.”
Pix internacional
Enquanto o sistema vai sendo aperfeiçoado, há quem sonhe em uma possível futura integração internacional entre serviços de pagamentos instantâneos de diferentes países.

Dione Cordioli, gerente executiva de meios de pagamento do Banco do Brasil (crédito: Cristiano Andujar)
A concretização desse passo, contudo, depende de muito trabalho de alinhamento de regulamentações, compatibilização de tecnologias e padronização de regras de segurança e de liquidação.
“O maior desafio está em alinhar as regulamentações, já que cada país possui suas próprias regras, estruturas operacionais e padrões de segurança. Outro ponto crítico é garantir a compatibilidade entre tecnologias, permitindo uma experiência contínua e confiável entre diferentes sistemas. O Pix internacional pode se tornar uma referência mundial em pagamentos instantâneos, assim como já servimos de inspiração para outros países com o avanço do Open Finance”, avalia Cavagnoli, do Bradesco.
“Além disso, é necessário garantir padrões de segurança, interoperabilidade e liquidação eficiente entre sistemas de pagamento instantâneo. Acreditamos que o Brasil tem condições de ser referência nesse movimento global, e o Itaú está preparado para contribuir ativamente nesse processo”, diz Miguel, do Itaú Unibanco.
Carlos Netto, CEO da Matera, sugere que o BC poderia exportar o código-fonte do Pix para outros países criarem seu próprio serviço de pagamento instantâneo, mas cobrando por isso.
Enquanto a internacionalização não acontece por vias oficiais entre bancos centrais, as empresas tomam a iniciativa. O Banco do Brasil anunciou que está levando o Pix para a Argentina, aonde será aceito como meio de pagamento em máquinas de uma rede de adquirência local, para facilitar as compras de turistas brasileiros. E Netto, da Matera, sugere que os grandes bancos da América Latina unam forças e lancem um Pix internacional em conjunto. “Temos uma solução pronta para isso na Matera. Chama-se Pix-in-a-box”, conta.
Se tudo correr bem, no futuro os turistas estrangeiros visitarão o Brasil para ver um Fla X Flu no Maracanã, assistir ao desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí e tomar caipirinhas pagando tudo com Pix internacional.
*Com a colaboração de Henrique Medeiros
A imagem no topo desta matéria foi produzida por Mobile Time com IA
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Cinco anos de Pix no Mobimeeting
Um balanço dos cinco anos de Pix e as perspectivas para o futuro do serviço de pagamento instantâneo será tema do painel de abertura do Mobimeeting Finance + ID 2025, a ser realizado dia 11 de novembro, no WTC, em São Paulo, com organização do Mobile Time. Estão confirmados nesse painel:
Carlos Alves, vice-presidente executivo de tecnologia e negócios, Cielo
Natacha Litvinov, head of payments Latam, Google
Pedro Bramont, diretor de soluções em meio de pagamentos e serviços, Banco do Brasil
Pedro Romero, diretor-executivo de wallet e banking, PicPay
Ricardo Chisman, presidente, Matera
A agenda atualizada e mais informações estão disponíveis em www.mobimeeting.com.br