No futuro, o PIX poderá ser integrado a serviços de pagamentos instantâneos de outros países. Ou seja, será possível enviar pagamentos instantâneos do Brasil para pessoas no exterior ou talvez até realizar pagamentos em viagens fora do País. O Banco Central está estudando a possibilidade de integração do PIX com serviços similares de outros países.

“Nossa visão de futuro é de que o PIX seja capaz de se integrar com outros ecossistemas de pagamentos instantâneos, de outras jurisdições. Há conversas preliminares com diversos reguladores. Mas não há nenhuma definição em quais países faríamos a interligação e nem há qualquer prazo definido”, disse o chefe-adjunto do departamento de competição e de estrutura do mercado financeiro (Decem) do BC, Carlos Eduardo Brandt.

A interligação internacional será facilitada pelo fato de o PIX ter sido construído observando padrões globais da indústria de pagamentos instantâneos.

“Estamos acompanhando testes em ecossistemas em produção. Dá para transferir em poucos segundos de um país para outro, dos EUA para Europa ou Ásia, por exemplo. Vamos tentar entrar nesse circuito de testes de internacionalização. Mas não é para o curto prazo, é complexo. Está na nossa agenda de trabalho”, completou Breno Lobo, chefe de subunidade no departamento de competição e de estrutura do mercado financeiro do Banco Central.

Brandt e Lobo participaram de coletiva virtual sobre o PIX nesta quarta-feira, 12.