A FCC e a FTC, respectivamente, órgãos reguladores da comunicação e do comércio nos Estados Unidos, informaram nesta semana que vão se unir para entender melhor como as fabricantes de handsets, operadoras de telefonia móvel e as desenvolvedoras de sistemas operacionais enviam atualizações de segurança aos usuários de dispositivos móveis.

O primeiro alvo da discussão são as operadoras. De acordo com comunicado da FCC, o responsável pela divisão Wireless da agência governamental, Jon Wilkins, enviou uma carta para as teles norte-americanas questionado sobre os processos de revisão e envio dos updates de segurança.

Além da carta às operadoras, FCC e FTC disseram que desenvolvedoras de sistemas operacionais, fabricantes de celulares e provedoras de serviços móveis são responsáveis por responder pelas vulnerabilidades à medida que crescem. Um dos motivos para a ação, segundo as agências, seria o crescimento de vulnerabilidades nos dispositivos, como o Stagefright, que teria afetado mais de 1 bilhão de dispositivos com o sistema operacional do Google, o Android.

Eles ressaltam que houve demora na atualização para alguns devices – vale lembrar que a primeira atualização contra o Stagefright saiu apenas para celulares e tablets Nexus mais novos – e que aparelhos mais antigos talvez nem recebam a proteção, algo que forçaria donos de smartphones com sistema com mais de 18 meses, a partir do Android 4.0, a trocarem seus celulares por causa dessa brecha de segurança.