O volume de compras com a tecnologia NFC chegou a 7,6 bilhões no primeiro semestre de 2023, alta de 65,4% na comparação com o 1S22, quando foram 4,6 bilhões. E os pagamentos por aproximação somaram R$ 414,8 bilhões no período, incremento de 76,1%. Os números são da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), que apresentou o balanço do setor de meios eletrônicos de pagamento referentes ao primeiro semestre de 2023 e ao segundo trimestre do ano em videoconferência com os jornalistas nesta quinta-feira, 10.

O valor transacionado das compras não presenciais chegou a R$ 372,2 bilhões, aumento de 10% na comparação com o primeiro semestre de 2022, quando foi de R$ 338,5 bilhões.

Vale lembrar que, por pagamentos por aproximação, estão incluídos os cartões de crédito, débito e pré-pago (com a tecnologia NFC), as carteiras digitais (Google Pay, Apple Pay, Samsung Pay etc) e os relógios inteligentes.

A cada mês a participação de mercado do pagamento por aproximação chega mais perto da metade das compras presenciais com cartões. Se, em maio, a porcentagem era de 44,3%, agora está em 48,4%. A previsão da associação é que, em dezembro deste ano, os pagamentos por aproximação representem mais da metade (56%) do total de transações presenciais.

Um estudo feito em julho pelo Instituto Datafolha, a pedido da Abecs, aponta que 54% dos consumidores brasileiros costumam realizar pagamentos por aproximação – entre eles, a maioria (60%) costuma usar a tecnologia de maneira frequente, ou seja, sempre ou quase sempre. Para 88% das pessoas entrevistadas, o principal benefício da modalidade é a combinação entre comodidade e rapidez.