No último ano, as startups do hub de inovação do Porto Maravalley, inaugurado pela prefeitura do Rio de Janeiro e com administração privada, captaram um total de R$ 150 milhões e os residentes faturaram ao todo R$ 1 bilhão em 2024. “Esse é o resultado de um ano de operação. Mostra que, mesmo em apenas um ano, conseguimos conectar, fazer e entregar muitas coisas”, comentou Daniel Barros, CEO do espaço, durante palestra no Rio Innovation Week, evento que aconteceu nesta terça-feira, 12, no Porto do Rio de Janeiro, e que se estende até a sexta-feira, 15.

Aos poucos, o hub de tecnologia criado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o Porto Maravalley, vai sendo ocupado. O espaço contempla a nova faculdade de Matemática Impa Tech, inaugurada em abril do ano passado e 70 empresas residentes. Ao todo, frequentam o espaço 500 pessoas – entre alunos e colaboradores das empresas. E, ao longo de pouco mais de um ano, 15 mil pessoas passaram pelo espaço de 10 mil metros quadrados, muito em função dos eventos promovidos.

Para estimular a circulação de empresas e pessoas, o hub desenvolve na região do Porto Maravalley, uma série de eventos para conectar startups e grandes empresas da cidade, mas também para originar mais startups. “Temos um volume legal de geração de novos negócios, mas entregamos menos do que cidades como Recife, Florianópolis e Vitória. E não é por falta de recursos. O Maravalley entra para aumentar o potencial do Rio”, diz.

Barros também quer promover a transferência de empresas nascidas em outras cidades para o hub de inovação do Rio e conectar com as companhias sediadas na cidade. “Somos uma plataforma de conexão e desenvolvimento que potencializa os resultados das empresas que estão lá dentro”, resume.

Impa Tech

Atualmente, a faculdade do Instituto de Matemática Pura e Aplicada voltada para a área de tecnologia, conta com 200 alunos, que encerraram recentemente o primeiro ano letivo. A ideia é que daqui a dois anos os primeiros alunos saiam formados e possam encontrar trabalho nas próprias empresas ancoradas no Porto Maravalley ou desenvolvam as suas próprias startups. E, futuramente, o Impa Tech poderá dobrar sua capacidade e receber 400 alunos.

Porto Maravalley

O hub não prioriza verticais de negócios, mas por estar no Rio de Janeiro, acaba recebendo startups focadas em setores como energia, óleo e gás, sustentabilidade, finanças, turismo, saúde e economia criativa. A ideia é explorar tecnologias emergentes, como blockchain, robótica e inteligência artificial.

O espaço possui parcerias com diferentes hubs semelhantes no Brasil e no mundo, como Itaú Cubo, Instituto Caldeira, ACATE e ACCripto ou World Economic Forum, Startup Portugal e Vienna Business School.

Foto: Daniel Barros, CEO do hub de inovação do Porto Maravalley. Crédito: Isabel Butcher/Mobile Time

 

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