O aplicativo Celular Seguro (AndroidiOS) – criado pelo governo federal – tem 73% de aprovação no Brasil entre aqueles que têm conhecimento sobre o programa. A pesquisa é do Radar Febraban e foi realizada entre os dias 17 e 22 de abril com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE).

A região com maior avaliação positiva é o Nordeste (80%). Em seguida, está o Sudeste (71%), Centro-Oeste (70%), Sul (68%) e Norte (65%).

Com objetivo de coibir roubos e furtos de dispositivos móveis a partir de um app, o Celular Seguro tem maior adesão entre as pessoas com nível superior (67%) e aqueles que ganham acima de cinco salários mínimos (64%). A adesão geral aumentou um ponto percentual (de 52% para 53%) entre os brasileiros em relação ao último estudo publicado em fevereiro deste ano.

Já o número de pessoas que tomaram conhecimento sobre o programa oscilou um ponto percentual (de 57% para 58%) de fevereiro para abril. Enquanto isso, de 41% foi para 40% o percentual de pessoas que desconhecem o app no mesmo período. O restante não respondeu ou não sabe (2%).

O Celular Seguro, por sua vez, é bem aceito em todos os quesitos sociodemográficos. Porém, aqueles que têm maior nível de desinteresse (“não participa nem pretende participar”) são: a faixa de 60 anos ou mais (37%); os que estudaram até o fundamental (35%); faixa de renda até 2 salários-mínimos (34%); e nortistas (37%).

App Celular Seguro

Criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o programa pretende bloquear o dispositivo móvel em caso de furto ou roubo. O aplicativo do governo federal foi lançado em meados de dezembro de 2023 e se tornou o app mais baixado no Brasil somando as lojas App Store e Google Play em seus dois primeiros dias de operação, de acordo com dados da AppMagic acessados com exclusividade por Mobile Time.

No dia do seu lançamento oficial, 20 de dezembro de 2023, foram registrado 221 mil downloads, ficando em primeiro lugar na soma das duas lojas, à frente de Instagram (167 mil), Mercado Livre (121 mil), Gov.br (119 mil), TikTok (109 mil), WhatsApp (99 mil) e Nubank (93 mil).