Durante a conferência anual da Xiaomi, seu fundador e CEO, Lei Jun, anunciou que a fabricante de dispositivos vai focar sua estratégia em smartphones e na combinação de Inteligência Artificial e Internet das Coisas. Jun afirmou que vai investir 10 bilhões de yuans (US$ 1,5 bilhão) nos próximos cinco anos, em uma estratégia chamada AIoT (que significa “AI + IoT”). O objetivo é desenvolver essa parte do negócio em um segundo núcleo da estratégia da empresa para acompanhar, em paralelo, seu atual core business: os smartphones.

De acordo com o site telecoms, Xiaomi usa IA para suas tecnologias de fotos nos novos smartphones e nos alto-falantes inteligentes. Já em relação à IoT, a Xiaomi diz ser a maior empresa de IoT do mundo, “conectando mais de 132 milhões de dispositivos inteligentes (excluindo telefones celulares e laptops)”. E, no que tange “casa inteligente”, a empresa chinesa já desenvolveu desde malas inteligentes a scooters inteligentes.

Smartphones

Mas o eixo do ecossistema da Xiaomi são os smartphones. A empresa cresceu rapidamente na China e em mercados emergentes, como a Índia, e optou por expandir para a Europa, onde está presente nos mercados espanhol, italiano, francês e, mais recentemente, no inglês, onde abriu, em novembro, uma loja e lançou seu top de linha em Londres, o Mi8 Pro.

A Xiaomi também vê na América Latina novas oportunidades de crescimento. E é também um dos OEMs de smartphones que endossa o chipset 5G da Qualcomm.

A chinesa também anunciou outro plano de estratégia de suas marcas. Seu carro-chefe e outros produtos de alta performance continuarão a serem representados pela marca “Mi”, enquanto os produtos de valor médio terão a marca “Redmi”.