Imagem cinemática do Call of Duty: Modern Warfare II (crédito: divulgação/Activision Blizzard)

Enquanto sua aquisição pela Microsoft ganha uma nova etapa de investigação pelo regulador britânico, a Activision Blizzard adiantou algumas novidades do futuro da franquia Call of Duty (CoD) nesta sexta-feira, 14. Durante o teste beta da próxima versão do game em primeira pessoa “CoD: Modern Warfare II”, 60 mil contas foram negadas antes mesmo de seus usuários começarem a jogar e 20 mil foram bloqueadas durante as partidas após adicionarem prova de identidade via mensagem SMS, totalizando 80 mil contas barradas.

No jogo a ser lançado oficialmente em 28 de outubro, um número de telefone móvel deve estar vinculado à conta da plataforma de jogos de PC Steam. A pessoa então receberá um SMS para confirmar a sua identidade. O intuito da ação de segurança móvel é eliminar as trapaças (cheats, no jargão original em inglês) no CoD Modern Warfare II e CoD Warzone (versão gratuita).

Essa política havia sido adotada em parte na plataforma própria do jogo, a Battle.Net, desde 2019. Mas havia uma brecha que permitia aos trapaceiros entrarem no Warzone com contas adulteradas por meio da primeira versão do Modern Warfare, algo que foi corrigido em agosto deste ano com o lançamento da versão beta.

A Activision informou que o uso do SMS para acessar o jogo é feito “apenas por motivos de segurança”, logo “não usa a verificação de dados via SMS” para fins de marketing. A empresa confirmou ainda que houve registro de falhas na autenticação durante o teste beta, mas que serão corrigidas até o lançamento oficial do game no final do mês.