A Didi confirmou uma reestruturação do seu negócio que resultará na demissão de 15% de sua força de trabalho. Ao todo, 2 mil postos serão extintos até o final do ano na companhia que é a controladora da brasileira 99, informa o jornal China Daily.
O notícia chega após a divulgação do balanço financeiro da Didi, que fechou 2018 com prejuízo de 11 bilhões de yuans (US$ 1,6 bilhão na corretagem recente). Os cortes têm como foco diminuir os outros negócios da companhia, além do serviço de transporte, em especial funcionários com performance abaixo do esperado e em posições sobrepostas.
Por outro lado, a Didi informa que contratará 2,5 mil pessoas para atuar em áreas como globalização, tecnologia de segurança, produtos, segurança do motorista e outras mais próximas aos apps de transporte. Ou seja, entre cortes e contrações, a companhia espera manter a quantidade de 13 mil funcionários no final de 2019.
Inclusive, a empresa chinesa publicou em seu perfil no LinkedIn diversas vagas para postos gerenciais na América Latina. São vagas em TI, marketing, produtos, inteligência de negócios para México, Colômbia, Chile e Peru. Para a agência de notícias Reuters, uma fonte da empresa confirmou que o intuito da Didi é acirrar a briga com a Uber no mercado latino-americano. Além das contratações, uma série de executivos da Didi foram para essas localidades para complementar o recrutamento de profissionais nessas operações.