reconhecimento facial

Tecnologia foi desenvolvida por TI Digicon, IDEMIA e Azul/Pacer. Foto: Minfra

Depois de implementar os testes de check-in com reconhecimento facial nos aeroportos de Florianópolis, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (Confins), a Infraero lança o projeto Embarque + Seguro 100% Digital em Congonhas/SP. A diferença é que os testes serão realizados simultaneamente nos aeroportos da ponte aérea. O projeto é uma iniciativa do Ministério da Infraestrutura (MInfra) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia.

Após a aprovação do projeto-piloto, o Governo Federal avançará com as ações para implantação efetiva da tecnologia nos principais aeroportos brasileiros.

A solução combina validação biométrica e análise de dados e o passageiro não precisa apresentar nenhum documento ou tíquete de embarque no seu check-in. A ferramenta, segundo o Serpro, atende a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e pretende ser mais seguro e ágil.

Embarque + Seguro está sendo testado com passageiros voluntários da companhia aérea Azul. No momento do check-in no aeroporto, o atendente da empresa faz a validação biométrica do passageiro, comparando a foto da pessoa tirada na hora com as bases governamentais. A partir da validação, o passageiro pode embarcar por meio da leitura biométrica do rosto, que será feita pelas câmeras localizadas nos pontos de controle de acesso à sala de embarque e à aeronave. O tempo de checagem por passageiro com a nova ferramenta é de aproximadamente dois segundos.

A tecnologia das estações de identificação facial foi desenvolvida pelas empresas de TI Digicon, IDEMIA e Azul/Pacer. E o Serpro desenvolveu um aplicativo para que as empresas aéreas façam o cadastramento, na hora do check-in, com nome e foto do passageiro. Essas informações ficam vinculadas ao CPF do passageiro e são registradas com o consentimento da pessoa. O cliente recebe uma mensagem no celular pedindo para consentir ou não a inclusão das informações. A verificação da identificação biométrica é feita por checagem junto ao banco de dados governamental, garantindo uma conferência precisa e segura da identidade do cidadão.