Da esquerda para direita: Murilo Barbosa, vice-presidente de vendas da Ericsson; Marcelo Melchior, CEO da Nestlé; José Formoso, CEO da Embratel (Crédito: Ericsson/divulgação)

A Nestlé adotou sua primeira rede privativa 5G na América Latina nesta sexta-feira, 16, em sua fábrica de Caçapava, cidade a 600 km de São Paulo. Feita em parceria com Embratel, Claro BeON (braço de inovação da operadora) e Ericsson, a rede foi montada no padrão Standalone (SA) da quinta geração e utiliza a frequência de 3,5 GHz.

De acordo com Marcelo Melchior, CEO da Nestlé, a nova conectividade permitirá à empresa alimentícia ter “os benefícios da indústria 4.0”, uma vez que poderá conectar diversos dispositivos na planta. Afirmou ainda que pretende levar a tecnologia para outras unidades da companhia. Rodrigo Modesto Duclos, diretor de inovação e digital da Claro, explicitou que a instalação servirá para o avanço de aplicações da indústria 4.0.

Por sua vez, Rodrigo Dienstmann, presidente da Ericsson para o Cone Sul latino-americano, relatou que redes privativas como essa com a Claro são desenvolvidas para “permitir que empresas (como a Nestlé) gerenciem e integrem suas redes com o sistema de uma operadora”, garantindo alta resistência às tentativas de invasão e ataques.

Vale dizer que os dados sensíveis da operação ficarão exclusivamente na rede local da fábrica.

E José Formoso, CEO da Embratel, afirmou que o 5G entrega o “próximo nível da digitalização” com o avanço da automação completa, ou seja, virando uma fábrica autônoma. E que isso beneficia a eficiência operacional da Nestlé em sua unidade fabril. Adicionalmente, o executivo lembrou que novas aplicações poderão ser implementadas.