A PSafe e a Cyberlabs anunciaram uma fusão e criação do grupo Cyberlabs. Na estratégia que une inteligência artificial com cibersegurança, a companhia terá 6 milhões de usuários ativos, operação nos Estados e no Brasil, 150 engenheiros em seu quadro de trabalhadores e uma expectativa de receita de R$ 100 milhões até o final de 2021.

O avanço em receita é aguardado com uma expansão do grupo no segmento B2B, em especial entre PMEs, que precisarão de uma camada extra de proteção a partir da entrada da LGPD e de suas multas.

O CyberLabs é uma empresa bem estruturada no segmento empresarial, com clientes como iFood, Smart Fit, Furnas, Aeroporto Internacional Tom Jobim e Minuto Seguros. Já a PSafe tem soluções para o B2B através da plataforma dfndr enterprise, mas é mais conhecida pelos aplicativos B2C.

Atualmente, o braço de segurança tem os aplicativos de segurança dfndr security, dfndr vpn, dfndr performance e dfndr battery. Por sua vez, a unidade de IA tem: o KeyApp para monitorar entrada e saída de pessoas de um recinto com QR Code e reconhecimento facial; Insight Now, uma plataforma de interpretação de imagens em ambientes abertos e fechados; e a ferramenta de speech-to-text CyberVox.

Not3-se que Marco DeMello, CEO da PSafe, passa a ser presidente do grupo e Marcelo Sales, do CyberLabs, será o CEO. Os dados da operação, prazo para conclusão e valores não foram informados.

Vazamentos

A fusão acontece uma semana após o laboratório de segurança da PSafe – dfndr lab – descobrir um suposto vazamento de dados telefônicos 100 milhões de brasileiros. Tais dados estariam disponíveis para compra na deepweb.

Na próxima quinta-feira, 18, DeMello participará de live no canal do Mobile Time no YouTube às 19h, a quarta do ano. O executivo falará sobre a recente descoberta do vazamento de dados. Inscreva-se no canal e assine o sininho para receber as notificações de lives.