O varejo mundial será abastecido por 102 milhões de unidades de wearables em 2016, o que representará um crescimento de 29% em comparação com o ano passado, quando foram 79 milhões de unidades. De acordo com nova análise do IDC publicada nesta semana, as pulseiras inteligentes continuarão dominando o mercado com 51,4 milhões de unidades, ou 50,5% de market share. Em seguida, os relógios inteligentes e conectados aparecem com 41,8 milhões e 41% do setor; roupas inteligentes com 2,2 milhões e 2,2%; e, por fim, óculos e dispositivos inteligentes para serem presos na cabeça (HMD) com 0,2 milhão e 0,2%.

A previsão até 2020 é de um crescimento médio anual de 20,3%  (CAGR), quando será atingido o pico de 213,6 milhões de dispositivos vestíveis enviados ao mercado. O IDC acredita que até o fim da década os relógios devem desbancar as pulseiras e assumir a liderança do setor com 111,3 milhões de unidades e 52,1% de participação.

Os dispositivos para a cabeça devem ser aqueles com maior crescimento médio anual até o final da década: 201,2% por ano, passando a ter 8,8% de espaço no segmento e 18,8 milhões de unidades enviadas ao varejo em 2020. Mesmo com pouco market share, HMDs como Windows Holographic e Samsung Gear VR serão responsáveis por 40% da receita do segmento de wearables, uma vez que têm preços mais altos que outros wearables.

As pulseiras, por sua vez, vão continuar influentes mas terão uma participação menor, de 28,5% em 2020, ou 60,8 milhões de unidades enviadas. Sua taxa de crescimento médio anual até 2020 será de 4,3%.

Por fim, as roupas inteligentes são tidas como promissoras pelo IDC. Com aumento de 62,6% ano a ano, elas devem responder por 7,3% das unidades distribuídas ao varejo em 2020.